sábado, 8 de março de 2014

UM BRINDE PARA A NOVIDADE DO MUNDO

Quem, como eu, admira a vida e o trabalho de Albert Einstein, sabe que ele tinha 26 anos quando publicou a fórmula mais famosa do mundo. E= mc². E precisou de mais dez anos pra publicar a Teoria Geral da Relatividade. No início do século 20, ele "demorou" mais tempo do que a maioria dos Físicos para revelar seu conhecimento e sua capacidade de transformar o mundo, numa época em que não existiam simuladores, aceleradores de partículas e telescópios como o Hubble.

Quem, como eu, admira a vida e o trabalho de Mahatma Gandhi, sabe que - mesmo tendo iniciado seus movimentos de mobilização de massa desde os 39 anos - foi aos 73 que ele conduziu o processo de mobilização para materialização da independência da Índia do domínio inglês, numa época em que não existiam Facebook, Twitter e outras tecnologias de propagação viral.

O tempo é relativo, ensinou Einstein. Mas esse conceito é bastante delicado para quem trabalha com decisões sobre o tempo. No caso da Previdência Complementar - durante o tempo - muitas escolhas estratégicas são possíveis para, no futuro, valorizar o plano de vida pós laboral. Porém tudo tem início com uma decisão no presente, no agora, a ADESÃO.

A ADESÃO é tão importante que muitos estudos - notadamente os da Economia Comportamental  -  foram responsáveis por sugerir mudanças de abordagem, alterações em formulários e até mesmo adesão involuntária, para evitar  características próprias do ser humano: o adiamento, a procrastinação.

Eu já manifestei minha opinião sobre essas propostas. Sempre antipatizei com todas porque - de saída - não respeitam o tempo de cada um para tomar decisões. Sei que essas "soluções" são feitas em nome de um pretenso paternalismo. Mas, para mim, o extremo do paternalismo é a imposição.

Comunicação e Educação idealmente são processos de construção no longo prazo. Exigem o conhecimento do outro, para que a troca de significados seja relevante. Existe muito respeito envolvido nessa interação sempre transformadora. Essa é a bandeira que eu acredito e defendo. Daí a minha implicância com os recursos que propõe resultados rápidos, sem sustentação.

Estudar a história de grandes personalidades e até a história de grandes marcas faz a gente menos ingênuo sobre a fórmula para o sucesso. Quem tem dúvida sobre a capacidade de construção de um negócio de valor como a de Barbe-Nicole Clicquot (clique aqui) que, desde o século 18, resiste a todas as mudanças do tempo? 

Tudo muda o tempo todo no mundo

É por esse meu interesse pelas coisas que se transformam e prevalecem no tempo que adorei ter encontrado na EXAME uma matéria com o título Procrastinar pode ser bom para tomar decisões, diz estudo (clique aqui). Ainda que os estudos da Universidade Colúmbia sejam tímidos em relação ao tempo de procrastinação para a tomada de decisão, já é um começo que permite a revisão de posicionamentos com vieses fortemente deterministas, diante dos quais eu sempre me perguntei: a quem interessa? Diz a matéria: 
"As experiências mostraram também que a forma mais eficaz de tomada de decisão é aquela em que há um adiamento, mas não um prolongamento do processo de decisão. Isso significa que não adianta dar início ao trabalho decisório e deixar que ele dure além da conta, já que aumentar esse período também pode aumentar o número de elementos supérfluos e distrações que serão obstáculos para a melhor escolha".
Dá para entender que isso pode dar pistas sobre ajustes e modelagem do processos de ADESÃO na Previdência Complementar? O que me parece obvio é o redirecionamento do foco para os processos de MOTIVAÇÃOATITUDE CONSCIENTE

Sim! Você pode adiar a decisão, MAS você vai perder dinheiro. 
Sim! Você pode fazer escolhas diferentes, MAS entenda os riscos a que você está exposto. Sim! Você pode consultar outras fontes para tomar a decisão, MAS entenda que você está diante de um consultor especializado que tem comparativos importantes para lhe garantir o valor do negócio que depende de você para acontecer! 


O esforço de venda é do operador de Previdência Complementar. E tem que ser contínuo. Porque a decisão de compra, a ADESÃO, TEM QUE SER DO CLIENTE. É assim que se inicia uma relação duradoura de CONFIANÇA.  O resto é adaptação. Sim! Você terá que se adaptar perpetuamente, porque o cliente vai mudar no tempo e no espaço. Cabe a você, interessado nessa relação, correr atrás o tempo todo, no curto, médio e longo prazo.

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