Sem esperançar, sem acreditar fica impossível encarar a vida. Pensei isso quando assisti o noticiário nesse 1º de janeiro de 2015. No discurso de posso presidencial, foi lançado o lema: "Brasil, Pátria Educadora" (clique aqui). Nem otimismo, nem pessimismo. Só um pouco de realismo para, durante o mandato, tentar identificar como o comando se processa na prática. A efetividade das políticas públicas, enfim!
A minha dúvida é com relação à inclusão da Educação Financeira e Previdenciária em todos os níveis dos currículos escolares. Porque - quando reconhecido - no máximo o assunto ainda é tratado como tema transversal. Os motivos são incontáveis - desde falta de professores especializados até falta de interesse público. Afinal, poupança e previdência estão na contramão da política de incentivo ao consumo, redução de impostos de produtos e bancarização da sociedade.
Além disso, há muitas demandas sociais atribuídas à Educação. E, como todo trabalho começa com reformas curriculares (clique aqui e aqui), temos que reconhecer que já passou da hora de a Educação Financeira e Previdenciária integrar a pauta oficial.
Poupança interna como estratégia
A mudança - além de educacional - é cultural. Estimular a poupança interna (clique aqui), como pretende Nelson Barbosa, hoje Ministro do Planejamento, depende de um reposicionamento nacional. Temos que ser menos provincianos diante dos desafios que o país enfrenta.
Não será fácil, mas é possível começar um trabalho de conscientização, desde que haja alinhamento e convergência entre diferentes ministérios: Educação, Cultura, Turismo, Fazenda, Planejamento, Trabalho - por exemplo.
A sociedade, independentemente das decisões oficiais, também precisa amadurecer para encarar a responsabilidade frente ao futuro. Ainda que esta não seja uma decisão fácil, é a decisão correta, especialmente em cenários de crise econômica, como a que atravessaremos em 2015.
Horizonte: já não estamos no alicerce
Há muito para fazer! Mas não estamos mais partindo apenas de referências de práticas
internacionais. Temos produzido conteúdos cada vez mais personalizados e direcionados para atender diferentes públicos, diferentes realidades.
O trabalho educativo de instituições financeiras e previdenciárias ganham crescente relevância nos cenários nacional e internacional. Exemplo? O Banco Itaú e o programa Isso Muda o Mundo. São ações das mais diferentes naturezas, reconhecidas inclusive por seu caráter de sustentabilidade financeira e social.
Na área de Previdência Complementar Fechada, também há vários Programas de Educação Previdenciária. E ainda um Guia de Referência e Modelagem para quem está planejamento implantar programa autoral.
Os consultores financeiros e previdenciários - Gustavo Cerbasi, Reinaldo Domingos, Mauro Calil, Priscila Yasbek, Mara Luquet, André Massaro, Renato Follador - também formam uma legião atuando a favor de decisões mais inteligentes.
Com isso, quero concluir com uma reflexão: se as políticas públicas não forem efetivas, as redes sociais e as demais mídias continuarão trabalhando para um novo posicionamento social. Essa é a boa nova de 2015!
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