Na última sexta-feira a Rede Globo colocou no ar a minissérie Os Experientes, com direção de Fernando Meirelles. Eu quis assistir evidentemente, para entender a abordagem, talvez uma nova linguagem, enfim, conhecer o trabalho do diretor com o tema longevidade. E fiquei feliz. Porque o episódio inicia e termina com um banner genérico que tem a função de inserir no contexto a ideia de Previdência Privada.
O patrocínio da série não é de instituição financeira, mas da indústria de alimentos. Pode isso? Não importa! O que vale é que o trabalho de Fernando Meirelles e a Rede Globo colocaram luzes sobre esse segmento da sociedade: os idosos. Quem não assistiu ao episódio, está disponível nas redes sociais. Mas eu vou compartilhar aqui também.
Os segredos do século 21
Neste momento, estou me agarrando a qualquer tipo de sinal que crie alguma perspectiva para a poupança previdenciária no século 21. Afinal, estamos avançando para segunda década deste século. No Brasil e no mundo as soluções previdenciárias são frágeis. Não há ambiente econômico suficiente estável para que as práticas se consolidem.
Se a virada e início do século 21 foram marcados pelo controle da inflação no Brasil e favoreceram o início das ações em Educação Previdenciária, agora a inflação, o desemprego, a desindustrialização e terceirização somados só deixam espaço para uma interpretação muito realista sobre as insipientes oportunidades de transformação neste cenário crítico.
Temos que acreditar no futuro e no trabalho que desenvolvemos. É fato. Mas as chances de ampliarmos ou democratizarmos conquistas trabalhistas como os planos previdenciários estão agora mais distantes, ainda que alguns líderes tenham clara a importância do papel que desempenhamos para o desenvolvimento econômico e social.
A crise não é exclusividade brasileira. Os artigos A América diante de uma bomba relógio e A idade da aposentadoria em debate [1] mostram como Estados Unidos e Austrália estão lidando com questões como equidade na distribuição de benefícios, resultados insuficientes na gestão de ativos e gestão de compromissos futuros.
O século 21 não tem espaço para gestão amadora, ainda que a delinquência nas lideranças econômicas e políticas desconheçam fronteiras. O que há para fazer, então, é continuar buscando elementos que contribuam para dar sentido às nossas práticas e à nossa determinação de construir um futuro melhor para todos.
[1] Artigos traduzidos para o português e publicados pelo Lendo a Mídia Internacional (clique aqui).
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