sábado, 27 de fevereiro de 2016

NADA TRANQUILO, MAS HÁ VENTOS FAVORÁVEIS

Tenho escrito pouco aqui no Conversação. Pudera! O tempo dedicado ao trabalho offline está direcionado e dedicado a projetos de elaboração de Relatório Anual de Informação, acompanhamento de cursos in company, curadoria e gerenciamento de rede social. 
Para mim, nada disso é tranquilo. Tranquilo seriam as demandas sem a simultaneidade dos eventos. Mas - para o empreendedor individual brasileiro como eu - ter oportunidadeS em plena crise é uma bênção. Por isso, estou redobrando o empenho para dar respostas, soluções e fazer entregas cada vez mais funcionais e efetivas, cada vez mais relevantes, cada vez mais significativas em menos tempo. Ambicioso, sem dúvida. Tem que ser! Eu chamo isso de responsabilidade que, em linguagem corporativa, pode ser traduzida em "diferencial competitivo".
Pelas perspectivas filosófica, sociológica, antropológica, biológica, "luta contínua" é meio
que sinônimo de evolução. Bem bacana! Pela minha perspectiva, tem horas em que eu me apavoro, tem horas que eu preciso de água, tem horas que eu preciso de fôlego, tem horas que eu preciso de reza, tem horas que eu preciso de café... Mas eu sigo em frente. Como ensina o professor Clóvis de Barros Filho (ECA/USP): "Para trás, nem para pegar impulso". 

Efeito Borboleta

Quem me conhece, sabe que sou encantada com a ideia da Teoria do Caos. Tudo o que eu fiz desde 2009 foi inspirada por essa ideia de Efeito Borboleta, da interdependência de fenômenos.
Por isso, agora eu vou escrever sobre a notícia que me deixou muito feliz esta semana. Educação Financeira é tema sugerido para nova base nacional curricular (clique aqui).
Escrito assim até pode parecer pouca coisa... Mas quem conhece do assunto, sabe que a Educação Financeira E PREVIDENCIÁRIA no Brasil das políticas de incentivo ao consumo predatório deixam de ser mais um tema transversal e são, de fato, uma quase subversão.
Por isso, a matéria me deixou muito, muito feliz. Ao que tudo indica, foi uma demanda social pela inclusão do tema no currículo das escolas públicas, baseada no sucesso do trabalho pioneiro da Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), instituída em 2010. Há seis anos!


A luta continua

As nossas demandas diárias são pequenas batalhas - vencidas ou por vencer - nesta grande luta, neste grande projeto de consciência e transformação social. A gente encara a demandas diárias, mas um vento com novidades sempre favorecem e são estratégicos para um reposicionamento que dê visibilidade às nossas conquistas de todos os dias.

Se o tema deverá integrar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é porque houve muita "contribuição subversiva" e que fez sentido, e que ganhou expressão junto à sociedade. Foi uma construção colaborativa, que catalisou muito trabalho!


A gente meio que precisa desses fatos para retomar a perspectiva mais ampla do horizonte rumo ao futuro, ao infinito e além. 
Uma borboleta nasce mas não morre lagarta. A transformação é programada em seu DNA. A transformação é seu projeto de espécie. A transformação é inevitável. Ela não tem escolha.
Para o ser humano, a transformação é uma escolha. O processo é mais complexo e envolve muitas possibilidades de desvio. Os riscos de desistência ou fracasso, muitas vezes, podem retardar ou até mesmo impedir a vitória.
Diferente da borboleta, o ser humano precisa saber e escolher aproveitar os ventos favoráveis e transformar as oportunidades em projetos de voo e evolução. Toda a espécie ganha com esse tipo de subversão. Toda a sociedade ganha com novos comportamentos e atitudes que concretizem o conceito de sustentabilidade da vida e futuro digno. Esse, sem dúvida, é o DNA da Educação Financeira e Previdenciária

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