Em contrapartida, em razão do processo evolutivo, também somos curiosos e temos uma necessidade de liberdade, como Eep Crood, a tigresa. E, para sobreviver, para adaptar, para inovar - em nossas performances mais avançadas -
temos ideias transformadoras, como o personagem Guy.
A animação é uma alegoria do processo evolutivo do ser humano. Os riscos são inerentes a toda escolha. Inevitáveis. Alguns são previsíveis. Todos são desconfortáveis e podem nos fazer descobrir o outro.
Veja que o conhecimento é relacional. Talvez até mais importante que o próprio fogo, Eep conheceu Guy. Sem essa referência, possivelmente Eep teria uma experiência fascinante, dolorosa e finita. Com Guy, Eep transgrediu a regra, libertou-se e entrou em contato o desconhecido, o novo, com o outro. E o outro - diferente do clã Crood - tinha ideias! Além de ensinar sobre o fogo, também adicionou Eep em uma "rede social".
Amanhã, amanhã...
Aonde eu quero chegar com isso? Na projeção do amanhã. A ideia do amanhã tem que ser promissora, atraente - ainda que incerta. A experiência do agora é um salto que se faz em direção ao amanhã. Pode até parecer jogo de palavras. Mas não é essa a ideia.
Veja que Guy é realista, mas tem esperança. Ele acredita no amanhã. Numa experiência de vida melhor. Para ajudar a entender o que eu quero dizer, vou usar uma expressão do Educador Financeiro André Massaro: "O grande problema de viver o momento presente como se não existisse amanhã é que, para a maioria de nós, o amanhã... existe".
Baseada em estatísticas, eu sempre disse que até o século 20, as PESSOAS não precisavam se preocupar muito com o futuro, porque elas viviam relativamente pouco. Mas elas sempre quiseram viver mais. E conseguiram! De 1950 até hoje, o aumento de expectativa de vida ao nascer aumentou em quase 30 anos. Além disso aumentou sobremaneira a expectativa de vida para quem ultrapassa os 60 anos de idade. Desses dados, dá para concluir com uma maravilhosa assinatura de campanha de divulgação previdenciária do Santander: "No futuro, todos estaremos... vivos!".
No futuro, teremos adquirido outros comportamentos, outros instrumentos que qualifiquem e atribuam mais valor a nossas escolhas? Não dá para responder ainda. Mas dá para dizer que, no fundo, todos sabemos que esse é um caminho que dá certo. Se conseguirmos compartilhar conhecimento, protagonizar e liderar a mudança, estaremos vivos e em outro nível de evolução.
Nenhum comentário:
Postar um comentário