EU NÃO PRECISO DE MUITO DINHEIRO, GRAÇAS A DEUS!
Ser previdente é entender o dinheiro como uma fonte não renovável de recursos. Isto é: se não souber usar, vai acabar. Então, precisa preservar. Precisa fazer render. Precisa cuidar.
O trabalhador com Previdência Complementar é aquele que, além de contribuir para a Previdência Social, ainda faz um pé de meia para, quando tiver cumprido o tempo de serviço (entre 30 e 35 anos de trabalho, por enquanto), se aposentar sem abrir mão da qualidade de vida que conquistou enquanto estava atuando profissionalmente no mercado de trabalho.
Especialistas em finanças, como Mara Luquet e Andrea Assaf explicam que - com o aumento da expectativa de vida - as pessoas precisam inclusive repensar essa história de se aposentarem antes dos 60 anos de idade. Afinal, elas conquistaram a longevidade e vão viver muito mais.
Napoleon Hill, autor norteamericano que se dedicou a estudar e analisar a formação de riquezas individuais e comportamento humano, já na virada do século 19 para o 20, afirmava que o auge da capacidade criativa e produtiva do ser humano acontece após os 45 anos. Os exemplos que ele cita incluem Albert Einstein, Thomas Edison, Dale Carnegie.
Aqui no Brasil, quem lê a história de Roberto Marinho - o grande responsável por transformar a Rede Globo em um império na área de comunicação - sabe que apesar das instabilidades pessoais, aos 45 anos, o empresário que se dedicava à produção de jornal impresso partiu para o segmento de rádio. E, aos 65 anos, deu um grande passo ao decidir diversificar e ampliar a organização, entrando para o negócio de televisão. A biografia escrita por Pedro Bial mostra essa trajetória com detalhes.
Esses exemplos são importantes para que possamos rever nossas decisões pessoais sobre início e fim de carreira profissional. Planos A, B e C. Oportunidades para empreender, entre outras decisões possíveis durante toda a vida.
Avaliação mais equilibrada de demandas e necessidades
Não importa o quanto o mercado invente apelos para que você consuma mais. É função do mercado criar necessidades, demandas, desejos. Muitos deles você nem reconhece como legítimos. Ou vai dizer que você precisa mesmo de um vaso sanitário de cristal para ser feliz? Se você insiste em achar que esse objeto é motivo para sua realização pessoal, talvez seja melhor procurar ajuda especializada.
Porque quem é previdente sabe o valor do dinheiro. E identifica prioridades, analisa chances para viver com equilíbrio durante toda as fases da vida que, reconheçamos, está muuuuuuuuuuuuuito mais longa.
Disciplina e coerência são necessárias à saúde financeira. E o futuro individual depende dessa atitude e dessa prontidão permanentes. Quem é previdente pratica a moderação, porque sabe da importância de um pé de meia para o momento em que o trabalho não possa ser mais sua principal fonte de renda. Previdência Complementar trata-se de escolha inteligente. Opção por um projeto de vida de longo prazo. Legitimação da segurança como estilo de vida.
Existem diversos bons conceitos que explicam a ideia de Previdência Complementar. Mas a que eu considero mais confortável e cheia de glamour ainda é a do pé de meia. Mas um pé de meia revisitado, atualizado, fashion. Um pé de meia transado e cheio estilo e de bossa. Pé de meia feito para dançar e comemorar os bons passos dados nos bailes da vida. Pé de meia de de pop star.
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