quarta-feira, 2 de maio de 2012

QUEM QUER DINHEIRO?
CRÉDITO FÁCIL, EMPRÉSTIMO PESSOAL

Atenção, cara pálida! Não é porque a presidente Dilma Houssef fez um pronunciamento otimista sobre a economia e, ao mesmo tempo, realista - porque literalmente enquadrou as instituições financeiras sobre práticas abusivas na cobrança das taxas de juros - que você vai sair por aí atrás de crédito fácil, sem analisar as condições oferecidas para concessão de empréstimo pessoal. Ah! Você não assistiu ao pronunciamento? Então, veja agora!


A maré está para peixe mas, na negociação, sempre pondere! Os analistas financeiros estão suando a camisa para conseguirem fazer os investimentos ultrapassarem os 9% de juros ao ano (SELIC = taxa básica de juros da economia). A Caderneta de Poupança está superando os 6% de juros ao ano, mas não vai muito além de 6,17%. Juros baixos não combinam com renda fixa. Então, a estratégia é buscar resultados em renda variável, mas a exposição ao risco é necessariamente maior. Então, três dicas:

1. fique atento às taxas que serão cobradas pelo empréstimo que você quer fazer;

2. analise se tomar empréstimo é realmente necessário! Pagar juros nunca é bom mas, para viabilizar alguns projetos imediatos, às vezes é necessário. Mas, às vezes, você pode fazer um negócio melhor, se abrir mão da coleção de sapatos mais cara do shopping, carro último tipo, ou qualquer outro objeto do desejo que valha pagar triplicado: para o fabricante, o comerciante e financia(dor)! Seja realista!

3. faça os cálculos e prefira um modelo de amortização da dívida, com parcelas decrescentes e sem resíduo na quitação (tecnicamente a operação é chamada de Sistema de Amortização Constante - SAC).

Valorize cada centavo que você conquista pelo seu trabalho! Você pode pagar por todos os seus sonhos. Só precisa conhecer exatamente o quanto eles custam e negociar com a vida as melhores condições para realizá-los.

Colaboração especial na análise dos argumentos quantitativos: Lucas Silveira (Prev Novartis) 

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