domingo, 29 de abril de 2012

Jovem é desafio? Nunca!
"Todos os dias quando acordo,não tenho mais o tempo que passou. Mas tenho muito tempo: temos todo o tempo do mundo" (Renato Russo)
Fico muito incomodada com uma lenda da educação: o jovem é um desafio! Não consigo ver isso. Acho que sou meio antiaderente a essa ilusão louca que criamos chamada DIFERENÇAS. Eu ouvia Renato Russo na adolescência. E agora eu sou uma mulher madura. Mas vejo os jovens gostarem do que transcende o tempo. Por isso, eles gostam de Renato Russo tanto quanto eu. Só que em uma pegada atualizada, com as referências dos anos 2012 e não os  da década de 1980. Presta atenção, cara pálida.... são 30 anos de diferença etária!




Daí que falar sobre futuro com o jovem pode ser um grande projeto de educomunicação. A gente tem que se aproximar para dialogar, se interessar com muita verdade pelos ritos, pelos símbolos, pelas trocas interpessoais, pelos projetos de vida. Eu sempre tive e tenho gente de todas as idades, inclusive muito mais novas, interagindo comigo. E, sempre que há abertura, falamos sobre futuro e previdência. Em geral, as ideias pegam fogo e eu reafirmo a minha enoooooooooooooooooooorme satisfação que é estar diante de rapazes e moças que sabem muito bem o que querem e fazem a vida acontecer, tanto quento nós fazemos.


Vício: cada um tem o seu


Bobeira negar que não se tem vício! Todos precisam prestar atenção no vício do distanciamento. A minha geração foi a que - na adolescência - mais se distanciou dos idosos! Herança de 1968, a contracultura! E agora que atingimos a maturidade, colocamos resistências em relação aos jovens. É natural que eles estranhem e que precisemos falar de novo, de novo, de novo a história de fazer o futuro ser bom. Mas, quer saber? Esse é um dos caminhos - talvez o primeiro - pelos quais nós descobrimos o mundo!


Quando eu era criança, pedia reiteradamente para meus pais, meus avós contarem as histórias que eu não sabia. Hoje as crianças assistem incontáveis vezes às animações Pixar e Disney, que contam aquelas histórias que os meus avós e os meus pais me ensinaram. E nós, como adultos que somos, estamos sempre na carona das crianças, aproveitando para revisitar o "tempo perdido"? Nada! Tempo aprendido!


Estou escrevendo esta mensagem e, ao mesmo tempo, conversando pelo Facebook com meu ex-aluno, formado em Administração de Empresas. Então, senhoras e senhores, resolvi pedir um depoimento, via redes sociais. Com vocês, O FUTURO, por Fábio Vilela de Araújo:
Fábio, você pensa sobre o futuro?
Sim! Claro que penso! Sabe, hoje a minha maior 'preocupação' não é em relação ao meu futuro, mas em como mudar o presente das pessoas que 'nunca' tiveram oportunidades. O meu futuro eu já conheço. Sei que será maravilhoso. Muito promissor. A minha certeza disso é porque eu estou fazendo para que isso aconteça. E está acontecendo. Agora, nós não podemos esperar dos governantes deste país atitudes em relação aos mais carentes. Não quero dizer carência financeira. Mas também sentimental, espiritual, familiar, etc. Hoje estou muito ligado à religião. Não só uma bandeira, mas de procurar respostas de como ser feliz. Estou colhendo os resultados. Ser feliz é doar! Doar um "bom dia", um alimento, uma preocupação. Doar é o caminho para a felicidade! Você pode postar no Blog!
Senhoras e senhores! Quais são as pistas? Um jovem que não vê na administração financeira (os números, os resultados de gestão) a resposta para suas buscas pessoais! Talvez resgatar e exibir o fator humano, a consciência de coletivo e mútuo - que vai muito além das Políticas de Gestão de Pessoas  e precede todo o trabalho que fazemos - seja o caminho. Agora é a nossa vez de contar e contar e contar a história sobre como construir o futuro, como contribuir com o desenvolvimento social, o que é ganho em escala, a mágica dos juros compostos (para o bem e para o mal).... Como as pessoas podem viver e ser felizes sempre!

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