domingo, 22 de abril de 2012

Liberdade de ser simples

São Paulo amanheceu, neste domingo, muito típica. Cinza e chuvosa, com temperatura agradável. Olhei pela janela, vi as árvores molhadas e senti aquela sensação de "estar em casa". Sensação boa de conforto. É - lógico - um sentimento muito pequeno, muito singelo, nada comparável à aquisição de um helicóptero, ou uma ilha particular...


Entretanto, foi esse sentimento desencadeado pela paisagem da janela que me fez pensar na percepção da integridade. Quando você se sente integrado e íntegro, os pequenos e simples detalhes da vida têm tanto sentido quanto os grandes. Aliás, o que é mesmo que significam os "grandes"? Status? Para quem mesmo ficar feliz?


Este é só um questionamento matinal, sobre o que é valor, onde está o foco para aquilo que estabelecemos como felicidade? Dependemos de algo para sermos felizes ou a felicidade está em nós e, quando estamos em harmonia, conseguimos projetá-la em tudo ao nosso redor?



Felicidade, eu acho, depende de um estado de prontidão. Depende de presença, para tirar ruídos do coração, dos olhos, dos ouvidos, da mente. Depende de um certo aquietamento interior. É um exercício de abertura para a vida e percepção de todas as suas riquezas.


A música que eu lembrei para trilha sonora desta história não poderia ser outra! Esta música - além da linda voz e estampa da Corine Bailey Rae - fala de realização de projetos de vida, sonhos e felicidade. Acho que é assim que a vida deve ser: leve, intensa e presente! Bom domingo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário