quinta-feira, 10 de maio de 2012

EDUCAÇÃO & PRODUÇÃO DE RIQUEZA


Em 28 de abril, eu publiquei o post mais lido deste blog até agora: Dia Nacional da Educação. Volto ao tema não só motivada pelas estatísticas, mas porque esta semana foi divulgado um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que demonstra como educação, crescimento econômico e produção de riqueza se relacionam. O tema foi pauta de matéria apresentada pelo Jornal Nacional no dia 8 de maio.


Tudo é posicionamento


Andreas Schleicher, assessor especial para as políticas de educação da OCDE é também responsável pela elaboração dos rankings que relacionam educação e riqueza nacional. Em entrevista sobre o estudo da OCDE, ele disse: "O Brasil [...] tem que ter mais ambição em relação ao sucesso de seus alunos. A renda vinda dos recursos naturais não pode ser gasta em consumo. Ela tem que ser investida no futuro, na educação das crianças, do capital humano [...]. Tudo isso é muito importante para o país".

Para saber mais sobre Andreas Schleicher, clique aqui.
Para ver a matéria do Jornal Nacional, clique aqui.


Tudo é posicionamento porque, antes de ocupar um lugar melhor no ranking, precisamos fazer com que as formas de aprender e ensinar sejam significativas. Trata-se de assumir um novo posicionamento em relação ao conhecimento. E cada um tem um papel importante nessa atitude. Alunos e professores, pais e instituições de ensino, empregados e empregadores, sociedade e governo. Tudo é interdependente. A mudança precisa ser sistêmica e todos precisam estar conscientes sobre como contribuir pessoalmente, como entrar somando e multiplicando os resultados desse nesse processo.


Agentes de transformação social


Os profissionais da área de Previdência Complementar são ainda mais estratégicos nesse trabalho. Eles conhecem - na teoria, na prática, nos cálculos estatísticos, financeiros, atuariais - o valor do futuro, a relação entre formação de poupança e qualidade de vida, aumento de produtividade e produção de riqueza.


Por isso, o significado de seu papel é muito evidente e sua contribuição são diferenciais nesse processo irreversível da expansão da cultura previdenciária. O profissional de Previdência Complementar, além de técnico com habilidades singulares, é um agente de transformação social. Querendo ou não ele contribui para esse processo. Só que, convencido dessa contribuição para a evolução das pessoas, seus resultados são muito melhores.


Esse envolvimento tem vários nomes: comprometimento, engajamento, paixão, idealismo, sonho, ambição... Na verdade, o nome não importa. O profissional de Previdência Complementar, por natureza, tem que ser visionário. Prever significa ver com antecedência. E, cada um dentro de sua especialidade, pode colocar as ferramentas que possui a serviço do esclarecimento do próximo. 


Formação de cultura e transformação social não se fazem em um só dia. Mas são fundamentais para estruturas sustentáveis. Não dá mais para continuar abrindo mão da educação e, consequentemente, aceitando naturalização da estagnação econômico-social como condição histórica do país. São comportamentos e hábitos que precisamos adotar a favor da sustentabilidade de uma vida mais evoluída.

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