segunda-feira, 30 de julho de 2012

FICÇÃO OU REALIDADE? LITERATURA OU EDUCAÇÃO FINANCEIRA?


Espetáculo de uma mente brilhante comove, encanta, é sexy! Entre os vários apelos ao entretenimento do Facebook, hoje estava publicada a dica para a TED da escritora chilena Isabel Allende (http://vimeo.com/18646881). Por gostar de Literatura, resolvi investir meus 18 minutos nesta viagem maravilhosa que, para minha surpresa terminou se transformando em uma verdadeira aula sobre Macroeconomia e Educação Financeira.
Só que Allende, muito hábil com as palavras e dona de um vocabulário que merece um post à parte, nomeia a realidade de uma uma forma mais feminina: diz que é paixão e feminismo para, assim, muito delicadamente, porém sem dó, aproximar e interessar os desavisados que se deixam cair e envolver em sua transformadora teia de Ariadne.


Políticas de gestão de pessoas


Se você, cara pálida, acha que não tem nada para aproveitar dessa história, então responda por qual motivo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) está tão envolvida com a promoção do trabalho decente? Se você não viu ainda, a TV ABRAPP registrou dois depoimentos dos representantes da OIT durante o 3º Seminário A Sustentabilidade e o Papel dos Fundos de Pensão no Brasil


Distribuição de renda, proteção do trabalhador, Educação Financeira sempre foram realidades tratadas pela Literatura. Mas - segregada como ficção - a Literatura, assim como a música, não é ainda legitimada como caminho para a transformação social. De qualquer forma, alheia às nossas restrições, elas estão aí, registrando fatos e realidades com estilo e arte. 








"Vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois.
Prá melhor juntar as nossas forças é só repartir melhor o pão.
Recriar o paraíso agora para merecer quem vem depois" (Beto Guedes)




Bom, se não dá para reconhecer uma lição de Educação Previdenciária nos versos de Beto Guedes, então o caminho é a Administração, a Economia, o Direito, a Matemática. Na verdade, não importam os caminhos, importa a paixão, como explica Allende.

Portanto, que todos nós, aspirantes por um mundo melhor, também sejamos capazes de entender como podemos fazer melhor, desde eliminarmos os preconceitos com as palavras ou quem as usa com autoridade. Só assim é possível abrir o coração para aprender e ampliar o próprio repertório sobre as interpretações da realidade. Essa já é uma atitude que favorece a sustentação para tudo o que o mundo pode proporcionar de melhor a todos. Optar pela lucidez é necessariamente tomar consciência de que - nas dobras da história e do tempo -  existe muito além de nós.

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