O Estadão publicou hoje a matéria Poupança ganha da maioria dos fundos (para ler, clique aqui). É uma análise sobre a queda das taxas de juros no Brasil, da tradição e da solidez da Caderneta de Poupança como modalidade de investimento segura, com baixo risco, não tributada. Portanto uma estratégia oficial para acumulação de reservas financeiras no país.
Esses atributos sobre a modalidade de investimento mais popular entre os brasileiros não são novidade. O que está em discussão para aprovação e deverá alterar todo o comportamento do brasileiro em relação ao próprio dinheiro é a portabilidade. No final da matéria, uma referência às mudanças:
"Os senadores também incluíram no projeto, a pedido do governo, mudanças na portabilidade do crédito imobiliário. O objetivo é facilitar o consumidor para transferir sua dívida de um banco para outro que ofereça juros mais baixos. Assim que a mudança for regulamentada pelo governo, o mutuário terá de fazer apenas averbação da transferência, mais barato do que os trâmites atuais".
Mais concorrência pelas menores taxas no longo prazo
A mudança deverá fazer com que as instituições financeiras - para tornarem suas condições atraentes aos clientes, redimensionem as taxas administrativas cobradas pelo crédito aos clientes.
Também deve provocar outro movimento interessante. O cliente mais consciente poderá ter mais vantagem nas negociações que conseguir realizar junto às instituições financeiras. Mais incentivo à autonomia e mobilidade! É assim que se vai alterando o posicionamento paternalista para um posicionamento cidadão. Mais responsabilidade sobre as decisões, isso é inquestionável. Mais riscos compartilhados. A conquista da lucidez tem um preço. A conquista da educação financeira tem que construir uma história. O próximo passo é a educação previdenciária, que significa perpetuar em projetos de longo prazo as economias obtidas com a eficiência financeira.
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