terça-feira, 7 de agosto de 2012

REDES SOCIAIS MOSTRAM A MULTIDIMENSÃO DA REALIDADE 


Este post é uma encomenda da SUPORTE Consultoria e Treinamento

Recebi por e-mail um recado do Professor Nivaldo Cândido de Oliveira Júnior, compartilhando o link de um vídeo postado no Youtube, sobre uma campanha que está acontecendo no Oriente Médio, via Facebook. Wow! O professor Nivaldo também recomendou uma associação com o conteúdo do post de ontem. E ele tem razão.

O vídeo traz um depoimento legítimo de um civil sujeito aos impactos das decisões de quem tem interesse em manter ativa a indústria da guerra, inclusive os meios de comunicação de massa. Então, ele usa as redes sociais e, claro, faz o que todo comunicador sonha em desencadear: o efeito viral da mensagem! Ah! Mas marketing viral foi tema do post de sábado? Bom, a interdependência é uma evidência! Basta ter olhos para ver! O vídeo está aí, para quem quiser conferir.



A história individual assume feição global

O que mais impressiona na ATITUDE deste pai é a singeleza de recursos e legitimidade de seu apelo. A repercussão imediata que subverte a lógica. A pauta para os meios de comunicação de massa é gerada pela massa! Isso me lembra os versos proféticos de Gilberto Gil, na letra de Punk da Periferia!
"Vós tereis um padre pra rezar a missa dez minutos antes de virar fumaça. Nós ocuparemos a Praça da Paz". (Gilberto Gil)
Isso me lembra do professor David Harvey, referência na área de Sociologia Urbana, afirmando que as inovações sempre acontecem em resposta a demandas e pressões sociais. Os jovens entendem muito bem como usar os mecanismos de conectividade próprios das redes sociais para criar o storytelling sobre o qual Rodrigo Cogo escreveu para a ABERJE.

Credibilidade dos veículos informais


Vejo, aqui no Brasil, os veículos formais de comunicação de massa estruturarem uma argumentação de defesa pautada pela credibilidade e profissionalismo na apuração da e tratamento da verdade. Por isso, cara pálida, você tem toda razão de perguntar: e a credibilidade desse Rony Sem Sobrenome, o pai de família israelense que fez o vídeo? 

Vou responder sem teoria, com o coração, porque acho que - daqui para frente - será ele o grande instrumento de medição de credibilidade. O que define a credibilidade dessa mensagem é a adesão das PESSOAS. Claro que não as mesmas que defendem a indústria da guerra. Mas, de certa forma, com imperfeições, angústias, medos, sonhos semelhantes às que defendem a indústria da guerra. 

Exceto por um detalhe: as PESSOAS que dão crédito a Rony Sem Sobrenome ambicionam a preservação das PESSOAS. As demais que dão crédito à indústria da guerra ambicionam a preservação de si mesmas. E desta história, todos fazem parte!

Um comentário:

  1. Grande Eliane, sempre pronta e afinada. Mas um excelente texto. Fico feliz em que "minha provocação" tenha encontrado eco em seu coração. Beijos, Nivaldo.

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