quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

UM BLOG NA FERVEÇÃO



Toda vez que as estatísticas do CONVERSAÇÃO registram uma fervura, eu passo o relatório para o seu criador Lucas Silveira, da Previ Novartis. Sim! Já declarei outras vezes que este blog é resultado de muita azucrinação dele. Azucrinação, institucionalmente, tem o nome de perseverança! É mais bonito. Mas, no fundo, é a mesma coisa! Além da ferveção, o CONVERSAÇÃO está provocando comportamentos: o aumento de visualizações por post é fato. Mesmo os textos mais antigos continuam atraindo leitores.

A responsabilidade pelo desenvolvimento do blog é minha. Eu resolvi dar sequência aos apelos do Lucas e também em respeito à mobilização dos fiéis 15 seguidores, amigos de coração, mais as estatísticas, representando os leitores que confiam em mim. Ontem, a temperatura ultrapassou 8 mil visualizações. Digo temperatura porque é assim mesmo que parece: tem dia que esquenta, tem dia que não.

Por mais que eu me dedique a analisar os dados, as palavras, estude literatura sobre redes sociais, não consigo chegar a uma conclusão sobre o que acelera as visualizações. Seria fácil demais, não é mesmo? Se eu identificasse uma justificativa que fosse plausível, desenharia uma estratégia e trabalharia uma tendência durante um tempo. Assim manteria a fervura até que conseguisse descobrir um novo sentido para repetir o processo! Não funciona assim.

Ontem, eu acho, tive uma pista, quando passei os números para o Lucas (minha estratégia para alimentar sua corresponsabilidade). Comentamos rapidamente sobre esses números precisos na quantidade mas que insinuam a qualidade com imprecisão e eu reafirmei que a principal característica deste espaço é a liberdade de expressão. 

O resultado, então, fica meio lisérgico! É só rodar o pergaminho e você vai encontrar tudo junto e misturado: Eduardo Giannetti, Alice no País das Maravilhas, Gil Giardelli, A Era do Gelo 3, Comando para Matar, Fábio Cipriani. Se ficar mais curioso e olhar desde o início, tem cachaça, diamantes, clipe de rock and roll, prova de remo, peças de crochê, estrelinha, borboleta, congresso, seminário, tv corporativa, história de empreendedorismo. Ah! Sem contar os astros da Previdência Complementar: Ivan Sant'Ana Ernandes, Adriana Vieira de Carvalho, Jaime Mariz de Faria Júnior, Nivaldo Cândido de Oliveira Júnior e tantos outros. Um retrato parcial do que vai na minha cabeça! 

Diante da minha percepção e da minha viagem interpretativa, o Lucas Silveira (foto) respondeu: 


"Isso é que interessa. E todo mundo que eu mostro, curte". 

E esta revelação qualitativa e espontânea foi tão esclarecedora e motivadora quanto todos os números que eu acompanho todos os dias! 

Quando eu comecei o blog, em abril, queria naturalizar o tema Comunicação e Educação Previdenciária até mesmo para mim. Queria compartilhar o jeito que eu vejo esse universo da Previdência Complementar. Queria fazer um exercício de expressão que me desse mais fluência, revelasse as conexões, articulações, possibilidades.

Escrever todos os dias obriga você a desenvolver novos apelos, argumentos, imagens. A gente turbina o neurônio, a imaginação e vai descongestionando, desconstruindo, desinibindo e se transformando numa figura de grande responsabilidade: um formador qualificado de opiniãoVou retomar um pouco da teoria das redes sociais, apresentada por Fábio Cipriani, no livro Estratégia em mídias sociais - como romper o paradoxo das redes sociais e tornar a concorrência irrelevante.


Um dos maiores especialistas em redes sociais no mundo é o professor da Universidade de Chicago, Ronald Burt. Ele é autor de diversos livros e artigos sobre redes sociais e estuda o capital social nessas redes por meio do que chama de "buracos estruturais". Um buraco estrutural é uma vala ou uma fraca conexão entre duas ou mais redes sociais mais densas. A ausência de buracos estruturais significa que a rede é fechada e concentrada em um número limitado de indivíduos.
Ser ou estar conectado de forma próxima a um indivíduo "conector", que quebra um buraco estrutural e atua como parte intermediária entre a sua e outras redes sociais, ajuda a ampliar o acesso a informações novas. Quanto mais buracos estruturais são cobertos por um conector na sua rede social ou, colocando de outra forma, quanto mais "conectores" você possui por perto, maior a possibilidade de acesso a informações novas ou recursos necessários para ajudá-lo a atingir um objetivo. 
Fascinante! O relacionamento potencial em uma rede social pode levar a resultados que Cipriani chama de capital social e o professor Gil Giardelli (ESPM/USP) chama de Social Good. O nome técnico é relevante para que possamos criar referências nos nossos novos mapas mentais. Mas o mais importante é sabermos que atuando com estratégia e intenção focadas, os resultados são uma questão de tempo. 

Então, já que eu falei nele, vou aproveitar a deixa para encerrar este post com mais um número e um apelo de comunicação muito incrível do professor Gil Giardelli: Você é o que você compartilha já está entre os 20 livros de administração mais vendidos no Brasil... Por mim, estaria em primeiro!

Então, por meio de sua página no Facebook, Gil Giardelli pede aos seus leitores que, assim como estou fazendo agora, compartilhe uma foto, um post e ajudem na mobilização que o professor está promovendo via web (clique aqui). A minha, mais o post vão parar lá djá! Sucesso sempre para todos nós!

Atenção! Nada como um leitor atento. Terminei de receber revisão de texto direto de BH. O professor Ivan Sant'Ana Ernandes descobriu erro nos anos de nascimento e morte de Walt Disney (os dados estão na imagem). Pela Wikipédia, o correto é: 1901 - 1966. Rede de relacionamento em plena ação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário