domingo, 24 de fevereiro de 2013

SEM ESSA DE VÍTIMA DAS CIRCUNSTÂNCIAS!


Desde ontem, estou ensaiando uma prosa aqui, mas ela está marrenta! Porque eu assisti parcialmente a um seminário Aspectos atuariais em cenário de mudanças, na última sexta-feira. Para quem não sabe, eu trabalhei lá com a equipe da TV ABRAPP. Por isso, não consegui acompanhar integralmente o desenvolvimento de todo o conteúdo do evento. Mas fiquei incomodada com um tipo de mega expectativa que está sendo projetada sobre a Educação Previdenciária. 

Parece que - em um mar de desespero - a tábua de salvação tem esse nome. Peraí, cara pálida! Houve um tempo em que a Comunicação era alvo dessa mesma projeção. Mas não é assim que a coisa funciona!

Primeiro! O mar de desespero tem uma origem. A tão sonhada queda da taxa de juros da economia, a adesão às regras internacionais de mercado. Causa e consequência! O sonho se transformou em realidade. Afinal sabemos que a realidade é feita de sonho. Mas o que está pegando é que, na vida real, tudo muda. Einstein tem uma síntese perfeita para esse cenário: é loucura querer que as coisas sejam diferentes sem mudança! Daí aqueles cálculos, aquelas parametrizações de sistemas, aquelas hipóteses - por lei, até 2018 -  precisam ser todas ajustadas em função da queda da taxa de juros, do aumento do INPC, e da redução da remuneração da renda fixa.  Claro!

Como se não bastasse, ainda tem outro sonho que virou fato mas é visto como transtorno: a longevidade da sociedade. Ora! Será possível? Quem trabalha com Previdência Complementar deveria ficar contente com PESSOAS imortais. Afinal, é trabalho especializado garantido para várias encarnações. Muitas modelagens de planos, muitas customizações, muitas flexibilizações de regras até chegar ao ideal mais perfeito: planos previdenciários sob medida, personalizados! Se é para sonhar, que o sonho seja grande.

Da locomotiva ao vagão


Não adianta terceirizar a responsabilidade do processo! A locomotiva é que puxa os vagões. No lançamento de um novo carro - num mar de novos carros criados todos os dias  - primeiro os técnicos projetam, aperfeiçoam, criam aerodinâmicas, sistemas de freios, estudam paletas de cores e tantas etapas indescritíveis até que se chegue à divulgação do conceito e do produto para as PESSOAS. Aí sim, elas compram a ideia e o produto, mesmo sabendo de todos os riscos para si, para a sociedade, para o meio ambiente que um carro representa. É a dinâmica da economia!

Com Previdência Complementar não é diferente! A naturalização do conceito só é fato quando os gestores navegam com tranquilidade nessa realidade líquida cada vez mais explícita no cotidiano. O que talvez seja novidade é que está sendo exigido um novo posicionamento, com a substituição da rigidez por uma flexibilidade técnica e, ainda assim, a manutenção da sustentabilidade dos resultados no longo prazo.

A Educação Previdenciária contribui sim e muito para a expansão da consciência, a transformação do comportamento, a adoção de novos hábitos, desde que desenvolvida sobre uma base técnica qualificada, responsável, madura. Exemplos estão em toda parte, mas vou aproveitar um artigo divulgado nesta manhã azul de domingo. Aposentados: mais educação financeira, maior confiança no futuro. Trata-se de pesquisa Mercer divulgada na fan page d'A ESCOLHA CERTA com fonte da Bunge Prev (clique aqui).

Além da relevância do conteúdo do artigo, o que eu gosto nesse exemplo é a cadeia de valor da Comunicação que se forma entre profissionais (Mercer, A Escolha Certa, Bunge PREV) que adotam um posicionamento diferenciado e responsável na construção da cultura previdenciária. Demonstra a confiança de quem sabe lidar com os desafios próprios do negócio previdenciário: criar no presente as melhores condições para uma experiência relevante de futuro.

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