quarta-feira, 26 de junho de 2013

TECNOLOGIA RIMA COM ENGAJAMENTO ESPONTÂNEO

Acho que as expressões que mais gostei de ouvir no I Encontro Nacional de TI dos Fundos de Pensão foram:

* Sistema de engajamento - em contraposição a sistema de convencimento. As tecnologias alternam e democratizam papéis sociais. As tiranias têm cada vez menos espaço diante das democracias e da participação colaborativa. O convencimento é imposto. O engajamento é espontâneo, baseado em relacionamento de transparência, identidade e confiança. Nesta ordem! 

As PESSOAS decidem com base em informação de qualidade, se identificam com os valores que a proposta de relacionamento contempla e se fidelizam em razão do retorno igual ou maior que a expectativa que motivou aquele processo. Do intangível para o tangível. É uma inversão completa do processo.

* A tecnologia transforma o negócio - em um ambiente conservador, são naturais as dúvidas envolvidas na decisão de entrar ou não nas redes sociais, como foram legítimos - no início do século 21 -  os questionamentos sobre criar ou não portais de relacionamento, sites informativos e, mais recentemente, conteúdo sobre Educação Previdenciária. 

Pelo que eu entendi, quem opta pelas propostas tecnológicas, consegue, em primeiro lugar, humanizar o relacionamento, porque ganha racionalidade e agilidade de processos. Ganha tempo! Quantos às redes, é uma decisão entre risco e oportunidade - sem espaço para ingenuidade. Entrar ou não têm riscos. Não entrar, entretanto, tem mais riscos. Entrar tem mais oportunidades. 

A decisão tem que ser feita com base em um estudo de viabilidade. Também pode ser um contato com alguma empresa congênere. Entidades Fechadas de Previdência Complementar que se associaram e criaram o Programa Escolha Certa são uma referência em trabalho colaborativo nas redes sociais e no mundo virtual. SEBRAE Previdência e a Fundação COPEL têm iniciativas individuais e também estão trabalhando bastante nas redes sociais.

De qualquer forma, participar de um Encontro de Tecnologia termina ressignificando muitos conceitos como inovação e uso estratégico de robôs para monitoramento de clima, por exemplo. Para ilustrar, vou compartilhar (clique aqui) um trabalho de monitoramento de sentimento - feito por robôs e hastags mais usadas nas redes sociais sobre as manifestações no Brasil. Trata-se de uma pesquisa de clima, uma pesquisa de sentimento em tempo real! Essa tecnologia pode ser aplicada para o monitoramento de causa social, uma marca, um produto um serviço.

E - caso esse recurso de sondagem tivesse substituído as pesquisas convencionais - somado a uma atitude oficial proativa de interpretação adequada ("ouvir e dialogar com o cidadão"), certamente teríamos tido outra condução das manifestações e, certamente, resultados diferentes das participações populares. Sim! Tecnologias podem transformar o negócio. Mas, antes delas, a predisposição das PESSOAS é o que faz toda a diferença. Tecnologia e tirania só têm harmonia na rima.

Tecnologia e resultados dependem de novos comportamentos, novos mapas e modelos mentais mais arrojados, de vanguarda. E, não se iluda! A retórica também está ultrapassada. Expressão e atitudes - graças a Deus - são cada vez mais percebidas e só fazem sentido quando são convergentes. A incoerência é gol contra sempre! Ouvir e dialogar são exercícios de democracia. Aqui o conceito e a prática rimam com tecnologia. É com essas pegadas que as PESSOAS se apropriam e legitimam sua presença sociedade on e offline.

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