terça-feira, 13 de agosto de 2013

PRECISA DESENHAR? SEMPRE!

Estudo de Leonardo Da Vinci
Tem muito gênio que me inspira, especialmente os humanistas, como Leonardo Da Vinci, que buscava na vida respostas para tornar a vida melhor. Foi olhando e desenhando que ele projetou diferentes engenhocas com as quais hoje interagimos naturalmente. Agora, o projeto mais complexo e ousado de Leonardo Da Vinci, sem dúvida, foi uma PESSOA: a mais cara, a mais estudada, a do sorriso mais misterioso, a das proporções mais matematizadas, a mais vista de todos os tempos - Monalisa!


Hoje vou escrever evidentemente sobre desenho e sobre inspiração! Sobre como eu fico contente quando descubro alguma contribuição importante para facilitar ou aprimorar tudo o que comunicamos em Previdência Complementar. Hoje vou postar sobre um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) que há muito instiga a minha curiosidade. Escrito por Maísa Rosendo, da CBS Previdência, para o Curso de Design Gráfico e Produto do Centro Universitário Fundação Oswaldo Aranha – UNIFOA. 

Descobri que ele existia quando, em março, visitei a unidade da CBS Previdência, em São Paulo. Estive com O Leonardo que eu e muita gente tem a felicidade de conhecer e admirar o trabalho: Leonardo Viceconte Cruz, Gerente de Relacionamento da CBS Previdência. Inspirado pela inovação no desenvolvimento do Relatório Anual de Informações (RAI) da Entidade, foi ele quem me contou sobre o TCC!

Estou registrando tudo isso, porque quero deixar evidente um processo estratégico em ação: a rede de relacionamento e interação das PESSOAS! Na rede estão todas as soluções, todas as respostas, sempre! Senão, como eu poderia saber sobre um estudo desse calibre, escrito em Volta Redonda, no Rio de Janeiro? Como eu poderia saber sobre o que acontece em outras localidades do Brasil e do mundo, estando em São Paulo? Tudo é rede! A rede é tudo! Estabelecida dessa premissa, vamos ao TCC.

O estudo é especial porque debruça sobre um dos meus mais queridinhos documentos: o RAI. Com o título “O design como ferramenta estratégica na comunicação de Relatório Anual”, a análise mostra as diferentes etapas da produção do RAI, desde o brainstorming para a definição do briefing. Depois, tem a definição dos elementos visuais e textuais que vão distinguir o leiaute, para que o leitor acesse um conteúdo sempre memorável, “com o mínimo esforço”. Maísa Rosendo vai explicando como as várias estratégias de organização da forma e do espaço contribuem para revelar o significado potencial do conteúdo. Na composição, a interação e a harmonia são valores próprios de “uma experiência óptica atrativa”. Para mim, que já tinha lido apaixonadamente sobre o trabalho de Da Vinci e já trabalhei com alguns diretores de arte, a compreensão de cada etapa foi reveladora. Porque eu entendia meio que intuitivamente: das linhas imaginárias ao boneco. Mas, pela minha euforia, essas informações meio que desapareciam, quando eu via o texto - impresso ou digital - acabado, bonito, fazendo efeito! É sempre esclarecedor um "chá de consciência"!

Tudo tem uma intenção!


Hierarquia de elementos e continuidade de informações, construção de narrativa visual, um grid para garantir o uso eficiente do espaço, a consideração de simetria ou assimetria, que podem favorecer o ritmo de leitura e a memorização das informações. Ainda tem a definição de tipografia, formato, imagens, cores que transmitem mensagens psicológicas “ligadas às associações biológicas, culturais e sociais da experiência humana do observador”. Nada é aleatório. Tudo é estruturado para garantir o melhor resultado: o consumo e a retenção da informação.

Dessa forma, é possível conquistar mind share, heart share, pocket share, market share! Mais do que Retorno sobre Investimento (ROI), é possível atingir o Retorno sobre Atenção (ROA) e o Retorno sobre Relacionamento (ROR), na medida em que o RAI ajuda a consolidar informações relevantes sobre as principais decisões e tendências de gestão e soma para a formação de cultura e massa crítica.

Depois de elaborar as referências teóricas, Maísa Rosendo faz um estudo de caso sobre a edição 2011 do RAI da CBS Previdência, comparando-a com as edições 2009 e 2010, o que ajuda a entender pragmaticamente os conceitos analisados, categorizando tudo o que é relevante e que agrega valor à marca institucional.  Ainda compara a outros projetos gráficos dos RAI de Entidades similares: Visãoprev e Brasilprev. Dispensa dizer que eu adoreeeeeeeeeeeeei ler esse TCC.

Toda essa construção está na gênese de um formato inovador de RAI utilizada hoje pela CBS Previdência: o infográfico dinâmico (clique aqui), sobre o qual eu já escrevi em outras ocasiões.

Interdependência

Em geral, eu costumo simplificar muito a teoria, para tornar alguns conceitos de Comunicação compreensíveis rapidamente. Aqui, fiz o inverso porque acho importante compreender a interdependência entre técnica, valor e preço. Com isso eu quero dizer uma coisa simples: a técnica bem utilizada agrega valor e efetividade às mensagens construídas. Entretanto, essa combinação evidentemente tem um custo! E não são só os honorários dos profissionais de Design Gráfico. Fotografia, provas gráficas (para os trabalhos impressos), revisão, enfim, uma série de componentes. Mas o resultado compensa! Nem sempre os responsáveis pela elaboração das dotações orçamentárias fazem essa associação.

Também quis colocar em destaque a percepção singular e estratégica de Maísa Rosendo. A maturidade e o comprometimento desta profissional do Sistema de Previdência Complementar já estão definidos. É uma inspiração para os demais profissionais que desejam realizar um estudo acadêmico consistente. Uma inspiração para todos os profissionais de Comunicação Empresarial. Um diferencial no valioso quadro de profissionais da CBS Previdência. E um ganho para todos nós que atuamos com Previdência Complementar. Sucesso sempre à Maísa Rosendo pela iniciativa! Parabéns, Leonardo Viceconte Cruz, pela sensibilidade visionária, por incentivar e dar espaço para que os talentos se consolidem em expressão de inovação.

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