Deus está no particular (A. Warburg)
Eu sempre tenho umas palavras queridinhas. Comunicação, toda a vida! Interdependência, salto quântico, conexão, rede, Educação. A bola da vez neste momento é reciprocidade. E vou hoje explicar porque esta palavra está me sensibilizando, mobilizando a minha atenção.
Minha percepção me indica, cada vez mais, que nada é aleatório. Existe uma associação intrínseca entre reciprocidade e resultado. Em teoria, nada de novo, é verdade. Mas a gente só consegue confirmar o que diz a teoria quando se dispõe à prática que, neste caso, exige - primeiro - muita disciplina, proatividade e prontidão. Depois, uma capacidade de observação, identificação e interpretação de evidências. Talvez, todas essas características possam ser somadas em uma só: maturidade... Eu não sei bem.
O historiador italiano Carlo Gingsburg descreve deliciosamente essa metodologia investigativa. No livro Mitos, emblemas e sinais, um dos textos - Raízes de um paradigma indiciário - ele recupera a forma como os médicos, desenhistas e policiais colaboraram para criar uma tipologia dos criminosos que, por certos padrões - biológicos, comportamentais, permite a revelação de aparentes mistérios. É a hermenêutica em ação. Interpretação de sinais.

Aí estão as bases de uma leitura para quem quer saber um pouco mais de método. Sobre reciprocidade, eu realmente não sei a teoria. Tudo que sei é puro pragmatismo pessoal. Para mim, reciprocidade é uma atitude gerada pela generosidade. Neste caso, o resultado costuma ser bom e muito maior do que se espera, porque existe um efeito em cadeia. Mas a atitude pode ter uma gênese baseada no interesse (para o bem ou para o mal). Aí, o resultado tem um risco potencial. Se for interesse para o bem, o resultado é imprevisível. Se for para o mal, o resultado é inevitavelmente uma catástrofe.
De reciprocidade baseada no interesse, eu me recuso deixar registrada qualquer história, especialmente numa tarde ensolarada de sexta-feira. Mas é impossível deixar de admitir que ela existe e é absolutamente natural.

Em contrapartida à minha atitude espontânea, ganhei uma informação que, curiosamente, eu estava buscando há tempos e que poderia transformar um processo de trabalho que hoje considero estratégico no meu portfólio de prestação de serviços de Comunicação. Eu precisava de parceria técnica de qualidade, a um custo competitivo. Sem essa parceria, eu dependo de orçamentos generosos o que, em Comunicação, é irreal.
Ah, também precisava de um mecenas. Alguém louco o bastante para colocar um ingrediente precioso à mistura que começava a dar liga: dinheiro! Lógico que o resultado beneficiaria direta e indiretamente a todos. Uma liga de interesse do bem!
O mundo está nas mãos daqueles que têm coragem.
Sonhar é correr o risco de viver seus sonhos. (Paulo Coelho)
Mas isso não era o suficiente. A parceria deveria ainda oferecer relacionamento interpessoal como valor agregado. Ou seja, quem topasse a interface técnica, deveria gostar de Comunicação. Mais do que isso: comprar a ideia da Comunicação Previdenciária. Por fim, interagir diretamente comigo o que, eu reconheço, é uma façanha!
Sei que essa afirmação pode dar a ideia distorcida de falsa modéstia. Quem me conhece de verdade sabe que eu não sou fácil! A minha obstinação, misturada com carcamanice, mais uma paixão desenfreada por inteligência e informação associadas impedem que eu seja diferente.
Eu sonhei com esse encontro desde 2011, quando comecei a fazer TV Corporativa. Nunca desisti do sonho e das pistas. Sabia dos riscos, porque todo investimento - financeiro e humano - que se faz nesse tipo de Comunicação é muito alto, por isso tem que ser detalhadamente calculado. O resultado, em geral, pode atender. Mas a gente sempre quer um resultado surpreendente.
São necessárias muitas tentativas. Mas acho que, dessa vez, deu certo. A fórmula funcionou! Depois de incontáveis reações convergentes em cadeia, estou muito otimista.
Se alguém quiser saber esta fórmula específica, a minha recomendação é começar tudo pelo Amor. Depois, eu já contei: maturidade. E o resto todo vem, meio que por encanto, porque Deus é elegante e encantador.
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