sexta-feira, 18 de outubro de 2013

REDES SOCIAIS: ESTAMOS DENTRO!


Papo de corredor é quase tão instantâneo que parece uma tuitada. Quase tem só 140 caracteres. Foi assim que aconteceu o papo que deu origem ao post de hoje, que será o último da série sobre o  I Encontro de Educação Previdenciária dos Fundos de Pensão, promovido pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP) em São Paulo.

Eu e Consuelo Vecchiatti, profissional de Comunicação da Fundação FIPECq, paramos 30 segundos durante o evento para trocar algumas palavras sobre redes sociais. E ela me disse algo mais ou menos assim: "A questão não é mais se devemos ou não fazer, mas como fazer?". Eu adoro sínteses, pelo potencial em escala dessas reflexões.

É a partir dessa pergunta, que eu quero analisar alguns aspectos do evento. Em 2008, quando a Educação Previdenciária era apenas uma proposta, os gestores questionavam insistentemente se deviam ou não fazer. Estavam em questão os recursos humanos e financeiros necessários à operacionalização. Alguns profissionais de vanguarda, os visionários - como a Consuelo Vecchiatti -  assumiram a demanda, independentemente das limitações e passaram a obter resultados inspiradores. 

Hoje, as questões já são outras. Lembro de duas delas. A primeira relaciona Educação e tempo de resultado. No fundo, os gestores são ingênuos ao acharem que ações pontuais podem transformar comportamentos atávicos em relação ao dinheiro, ao consumo e à poupança. A resposta é simples: não é assim que funciona! Previdência Complementar é negócio de longo prazo. E a Educação também tem essa característica de investimento. O resultado se materializa no longo prazo. A pergunta é legítima, mas a expectativa é ingênua.

A segunda pergunta, que surgiu com uma pegada de indignação, reivindicava políticas públicas de Educação Previdenciária. Não é novidade para quem acompanha a Educação Previdenciária desde 2008. Mas, para quem está chegando agora, já consegue reconhecer com muita clareza a demanda, independentemente dos obstáculos - orçamentos e mão-de-obra especializada -, porque muitas soluções foram criadas e muito boas ideias, operacionalizadas por profissionais da Previdência Complementar.

As redes sociais

"O tempo é o luxo do mundo moderno, um recurso não-renovável essencial para a nossa felicidade". A síntese é de Paula Abreu, no livro Paixão: modo de usar. E tem muita relação com a síntese de Consuelo Vecchiatti, porque quem ainda não está buscando o como usar as redes sociais está perdendo um tempo valiosíssimo.

Eu já havia escrito aqui diversas vezes sobre a relação redes sociais / expectativa, percepção de felicidade que o relatório da pesquisa O futuro da aposentadoria, do HSBC registrou principalmente junto às PESSOAS da terceira idade.

Hoje, foi divulgada uma pesquisa  sobre redes sociais que generaliza essa mesmo dado para todas as idades. A pesquisa mostra como o cérebro reage positivamente ao uso das redes sociais e foi realizada pela Universidade Freie, na Alemanha e publicada no periódico Frontiers in Human Neuroscience (clique aqui).

São evidências claras de que a questão mudou: temos realmente que investigar cada vez mais como fazer? Como ser cada vez mais efetivos em nossas mensagens? Como ajudar a transformar as demandas sociais por Educação Previdenciária em Políticas Públicas? Como fazer a mensagem ganhar escala?

Não há respostas... mas há um posicionamento. E é por isso que eu vou encerrar este post com um depoimento de Jussara Salustino, profissional de Previdência Complementar e que tem essa percepção muito clara: você é o que você compartilha.



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