Painel do grafiteiro Eduardo Kobra |
Hoje, nas redes sociais, a GAMA Consultores Associados divulgou o artigo 15 milhões na quarta idade - setores deverão se adaptar à realidade (clique aqui). Quem, como eu, acompanha os registros produzidos sobre o novo fenômeno da longevidade, sabe que - além dos setores - toda a sociedade deverá se modificar! Lembra do médico geriatra Marcos Cabrera (clique aqui) falando sobre o novo "tempero" da sociedade em entrevista à TV ABRAPP?
Ele chama à atenção para dois fatores: o mercado de trabalho e à reorganização familiar. As bodas de ouro conquistadas pela longevidade - cada vez mais - serão substituídas pelas terceiras, quartas, quintas famílias de cada PESSOA. Viver mais não é suficiente. Viver melhor, com mais conforto e qualidade de vida, não é suficiente. As conquistas da Terceira e Quarta Idade são protagonismo e realização!
Em seu programa Saúde Por Aí, da GNT, a apresentadora Maria Paula discutiu a questão do envelhecimento tanto pela perspectiva dos cuidados preventivos quanto das oportunidades de realização. Apresentou estudos da Universidade de Standford e da opção pela vida em comunidade, para fugir à solidão (clique aqui|).
Você é o que você compartilha
"O Pensador", na concepção do grafiteiro Eduardo Kobra |
Por enquanto, sabemos de decisões individuais: os cuidados com a saúde, as decisões de aposentadoria, as novas uniões. Mas tudo isso faz sentido sem compartilhamento? Sem troca?
A resposta é óbvia: não! O isolamento é um paradigma que esses pioneiros da longevidade terão de aposentar definitivamente!
Para mim, a solução mais efetiva é a troca intergeracional - Fernando Henrique Cardoso é um bom exemplo de novo! Ele pode incomodar, porque - ao oficializar a união - mostra resistência ao projeto de acomodação, aposentadoria, chinelo, pijama. Reafirma sua identidade: 82 anos de idade e contando! É um homem do seu tempo.
A respeito da liderança, o professor e palestrante Dado Schneider, em seu livro O mundo mudou... bem na minha vez!, diz: "É mais difícil liderar hoje. É preciso mais esforço e muito mais trabalho, pois o profissional moderno só aceita ser liderado por um líder moderno".
Eu entendo que esse posicionamento pessoal - cheio de personalidade, de automomia, de reinvenção e autenticidade - é um caminho para essa expressão da Terceira e Quarta Idade, um caminho para o protagonismo que - não há motivos para ser diferente - pode transformar radicalmente a perspectiva sobre liderança no século 21.
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