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| Imagem do artista romeno Caras Ionut |
Para mim - que sou empreendedora - tenho como decisão pessoal de autoaprimoramento entregar valor sempre. O que pode variar é a quantidade. Porque valor depende da qualidade de relacionamento que eu consigo estabelecer com o cliente, muito mais do que a remuneração.
Pensei muito antes de escrever isso. Porque pode dar uma ideia errada de que o dinheiro envolvido nesse tipo de troca não tem importância. Tem e muita! Se não tivesse, eu poderia trabalhar por diletantismo... Sonho de consumo AINDA muito distante da realidade.
O fato é: dinheiro acaba. Dinheiro é perecível. Dinheiro evapora. Mas o valor de uma troca permanece quando não há mais dinheiro na história. Vejo cada oportunidade de trabalho como uma oficina.
Às vezes, trabalho com quem já conheço. Às vezes, são PESSOAS estranhas que mal têm tempo para um cumprimento mais demorado porque precisam pegar seus voos de volta aos próprios destinos. Muito do que acontece na minha vida profissional é parecido com flashes. O que sobra é um cartão de visitas com contatos que podem ou não ser transformados em um telefonema ou e-mail futuro. Tudo instantâneo.
Por isso, eu só posso impactar de um jeito as PESSOAS com quem me relaciono: positiva e efetivamente. Então - quando é possível - eu escolho para quem quero trabalhar. A chance do resultado ser mais significativo é maior. No post anterior, eu usei as palavras do professor Sílvio Meira que explicam, com toda a naturalidade do mundo, que performance depende do nível de compartilhamento de significados. Por isso, ouso pensar que, em prestação de serviço especializado dinheiro é commodity! O que define se compensa ou não fazer negócio é tudo o que está além dele, isto é, o relacionamento! Desde ontem, estou ruminando esta percepção: o cliente também precisa oferecer qualidade para garantir o melhor ROI. Uppppppppppppppppps! Alternância de papéis: a Comunicação é cheia delas.
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| Imagem do artista romeno Caras Ionut |
Sou empreendedora porque a vida quis. Essa é a vulnerabilidade do meu negócio. Mas trabalho sempre em equipe, conectada com profissionais de alta performance. Essa é força do meu negócio!
O século 21 é cheio de situações novas: a comercialização de "likes" nas redes sociais, por exemplo, é uma delas. A mídia, não é segredo para ninguém, é uma máquina que fabrica sucessos artificiais e fracassos permanentes. As ilusões são sua fórmula de sobrevivência. Por isso, chama a atenção um tipo de estudo como o divulgado hoje na coluna de Sonia Racy: Investimos pouco tempo em coisas que realmente importam, sobre o best seller da pesquisadora Brené Brown (clique aqui), cuja TED se transformou em um fenômeno viral nas redes sociais. Comportamento é o foco do trabalho da autora, que se dedica a investigar a vulnerabilidade, a coragem, o merecimento, a vergonha, a empatia e a compaixão: tudo isso se manifesta nos relacionamentos autênticos e reais das PESSOAS.
Em um mundo de virtualidades, as possibilidades de conexão são infinitas. Mas a efetividade da Comunicação (qualitativo) que se estabelece por meio das conexões (quantitativo) ainda é rara. Prescinde de processos de seleção e desenvolvimento: "(...) passamos muito tempo nos comunicando com estranhos e pouco tempo investindo nas relações que realmente importam", explica Brené Brown. "Facebook, Twitter, e-mails, etc nos ajudam na comunicação. Entretanto, essas ferramentas nem sempre ajudam a criar vínculos verdadeiros entre as pessoas".
Vínculo verdadeiro é valor! Não está à venda, mas pode surgir de relacionamentos de respeito mútuo, do compartilhamento de ideais e significados. No mundo corporativo,existem alguns nomes bonitos para esse fenômeno: confiança, sinergia, fidelização. As empresas que conseguem altos desempenhos nesses indicadores de valor curiosamente são as que mais se evidenciam em relevância para o mercado, a sociedade e o planeta - por muitas gerações!
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