Para justificar decisões e negócios pouco humanos (demissões, falência), as personagens do filme - com seus diálogos inspirados por O Poderoso Chefão - repetem insistentemente: "Não é nada pessoal". Até que a mocinha (Meg Ryan) contra-argumenta a máxima própria do oráculo do mundo masculino: "Tudo é pessoal", afinal a racionalidade de conveniência é uma grande hipocrisia! Como empresária e herdeira, ela perdeu, e muito, nesta história ainda que o final romântico recompense seu coração.
Na vida real
Hoje cedo, encontrei o compartilhamento da ilustração H2H na fanpage do professor Gil Giardelli. De certa forma, chama à atenção para a face humana das relações comerciais, institucionais, corporativas, muitas vezes, ainda sustentadas por condições leoninas, que favorecem desigualmente as partes envolvidas no negócio e criam constrangimentos pelo excesso de combatividade.
Human to Human é o futuro do relacionamento. Não envolve uma relação compra e venda de produto ou serviço. Envolve uma relação de respeito, que antecede todas as outras possibilidades de negócio. Envolve um reconhecimento pelo valor das pessoas que participam daquela situação. Envolve liberdade das PESSOAS. Envolve uma consultoria que pode ou não ser desdobrada em uma compra e venda.
E você, cara pálida, que acha que estou viajando na utopia, aviso: a Leo Burnett (clique aqui), no início da década lançou um livro chamado Human Kind, que é a abordagem vencedora da agência para campanhas de Comunicação. Só moda? Não! O trabalho baseado no conceito Human Kind tem resultados mais sustentáveis!
Para aqueles que acreditam no futuro, H2H é mais do que um protocolo de relacionamento. É o modelo de negócio que preserva e cultiva valores.
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