O tema redes sociais está ganhando espaço no segmento de Previdência Complementar. Entre alguns trabalhos que aos poucos ganham evidência, em razão dos resultados que conquistam e a total desconfiança que o tema provocava há bem pouco tempo, podemos avaliar que evoluímos!
Esta semana, a matéria Educação Financeira e Previdenciária é Prioridade (clique aqui), publicada em pela Associação Nacional dos Participantes dos Fundos de Pensão (ANAPAR), explica o mix de ações desenvolvido por Entidades Fechadas de Previdência Complementar para ampliar o acesso à cultura previdenciária pelos trabalhadores.
Na esfera digital, a Infraprev se destaca com um trabalho voltado para canais como o Facebook, Twitter, Youtube e SMS. Nas demais esferas, o trabalho presencial lidera o formato das ações implementadas por entidades como o SP-Prevcom, Fundo Paraná Previdência, Regius, Sabesprev e OAB-Prev. Outro detalhe importante: as ações têm indicadores de performance.
Metamorfose permanente
A apreensão provocada pelo uso institucional das redes sociais tem fundamento na sensação de falta de controle associada risco de imagem. Uma política de uso transparente pode favorecer a revisão e a mudança de posicionamento.
Em geral, na Previdência Complementar, as redes sociais são usadas para viabilizar custos com a disseminação de conteúdos educativos. Para mim, o maior exemplo desse trabalho ainda é o multidimensional Programa A Escolha Certa, que integra portal, redes sociais, trabalho presencial, revista em quadrinho, concurso cultural, vídeo e muitas outras ações.
Por isso, uma rede social não precisa e não deve se transformar em um canal de atendimento de questões pessoais. Mas eventualmente pode e deve atuar como um facilitador do relacionamento institucional, encaminhando solicitações que possam surgir nas redes sociais para um canal adequado de atendimento, como o Fale Conosco, o 0800 e até mesmo a Ouvidoria ou o Consultor Previdenciário.
Uma vez estabelecida, essa rotina, esse processo tem mais condições de ser devidamente monitorado e acompanhado até se transformar em relatórios estatísticos ou banco de ideias para implementação de melhorias contínuas. Na otimização ideal do processo, nada se perde, tudo se transforma e converte a favor de todas as PESSOAS que se dispuseram a criar o movimento!
PESSOAS compartilham conquistas
A Fundação CERES (clique aqui) encontrou uma solução muito interessante para mostrar a percepção dos participantes sobre os resultados do trabalho institucional. No portal, uma seção DEPOIMENTOS dá voz à experiência de uso da Previdência Complementar, por meio de matérias feitas junto aos participantes.
A Embraer Prev (clique aqui) registrou em vídeo a percepção de dirigentes, parceiros e assistidos os resultados do trabalho institucional e, principalmente, a satisfação pela conquista de uma construção conjunta: PESSOA/Entidade, num relacionamento de compreensão e confiança mútua.
A Previdência Complementar no Brasil é um negócio relativamente novo. Algumas Entidades Fechadas - como o Sebrae Previdência ou a Odeprev (clique aqui e veja o novo portal de relacionamento) - têm a maior parte de seus participantes em período de capitalização e formação de poupança. É a fase do planejamento de vida pós-laboral. Outras entidades, como a Fundação CESP, por exemplo, já contam com uma parcela majoritária de assistidos recebendo a complementação de aposentadoria.
Os participantes e assistidos são os formadores de opinião mais estratégicos do negócio da Previdência Complementar. São eles que - no reconhecimento do valor da própria conquista somada a uma gestão patrimonial consciente e criteriosa - darão credibilidade legítima ao trabalho e naturalizarão pelo exemplo a atitude previdenciária junto às gerações mais jovens.
A rede existe! Muitos de nós são os nós que a integram. As ações de ativação pelas redes sociais é só a parte mais recente de todo esse trabalho de mobilização, atendimento, sensibilização que há muito tempo se faz. Mas - como a cereja do bolo - tem todo um apelo que não se pode ignorar.
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