quarta-feira, 11 de junho de 2014

PARCERIA: O RESULTADO É SÓ 10% DO NEGÓCIO

Parceria: taí um caso em que o intangível representa 90% da história. Começa com o resultado que você pretende atingir, é lógico. Para isso, você tem que saber identificar quem é que vai trabalhar de forma alinhada, para garantir sucesso naquele propósito.

Quem analisa esse processo com maestria é o professor Silvio Meira - sobre quem eu já escrevi incontáveis vezes aqui. Hoje eu não vou transcrever texto dele. Vou usar apenas a inspiração. Porque parceria, depois do alinhamento mínimo, você tem que buscar competência. Alguma o parceiro tem que ter, para que o trabalho compartilhado faça sentido.

O mundo está em modo beta, exige profissionais multifuncionais. Ok! Eu consigo produzir conteúdo para blogue, jornal, tv corporativa, cartilhas, folhetos, redes sociais. Mas borboletas não fazem mel. Cada macado no seu galho. 

Não sei fazer o trabalho de imagem! Imagem, cara pálida, é outra história. Então, eu preciso, por exemplo, de quem saiba fotografar, diagramar, criar uma narrativa visual, por meio de elementos gráficos memoráveis! E aí, quanto mais fera o diretor de arte, mais meu texto ganha vida. Fica lindo!

Mas não para aí: tem que ir para a gráfica. Qualquer um faz o serviço? Claro que não! Tem que ser o cara que, por exemplo, saiba se a peça vai precisar de secagem e já preveja o manuseio no custo e prazo de entrega. Melhor planejar e orçar a realidade observando os critérios técnicos, do que receber um material danificado, porque o parceiro foi inconsequente ao assumir a responsabilidade. Como chegar a esses caras? 

Garimpe e lapide

Eu uso a rede offline. Gosto de buscar indicações. Gosto de participar de cursos, palestras, seminários e saber sobre como as PESSOAS criam soluções para seus negócios. As redes online também me dão algumas dicas. Mas prefiro a CONVERSAÇÃO.

Também é na prosa presencial que você vende o conceito, a ideia o trabalho. E de venda, claro, nem todo mundo entende. A rede offline é bacana para mostrar quem entende daquilo que você faz e, muitas vezes, o caminho para chegar ao cliente passa pelos parceiros que estão na rede. Parceiros que acompanham seu trabalho costumam criar e compartilhar oportunidades. É meio que uma cadeia virtuosa de valor em ação.

Os resultados desse processo, certamente, vão revelar que têm um preço nem sempre tão competitivo quanto o cliente gostaria que fosse. É verdade! Mas, quanto mais você apurar a sua técnica de identificar parceiros, mais você vai descobrir que suas soluções têm menos risco, menos retrabalho, menos estresse. Por isso, cada centavo investido em um projeto executado com esses critérios de escolha multiplica e retorna em resultados positivos esperados e inesperados para o cliente.

Outra revelação importante: com parceiro bom você aprende sempre. Não a fazer o que ele faz! Mas criar soluções novas em função da sintonia, da sinergia, da compatibilidade. Trabalhar com um bom parceiro é como fazer um workshop personalizado. Por isso, com o tempo, você vai querer experimentar novos desafios, só para testar onde o desempenho da parceria pode levar. 

É como fazer prova de revezamento: você até pode correr com quem você desconhece. Mas é pouco provável que vocês sejam os ganhadores da competição. Por isso, mesmo que o cliente tente, são suas as prerrogativas, a responsabilidade e o expertise para indicar quem entra nesse jogo para que ele seja de ganha-ganha para todos.

Vou encerrar com uma ideia que hoje li no post do Leo, no Blogue do Empreendedor do Estadão:
"Precisamos entender o quanto é importante preservarmos nossos parceiros de negócio, nossos fornecedores e nossos consumidores. E o quanto isso reverbera positivamente em um ciclo saudável de nossa economia". (clique aqui)
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