quinta-feira, 5 de junho de 2014

REDES COLABORATIVAS PEDEM POSICIONAMENTO DIGITAL

A rapidez com que a tecnologia se transforma é impressionante. Neste último bimestre, participei de uma reunião sobre implantação de redes sociais e a pergunta mais complexa para ser respondida era: qual é o nível de segurança de uma fan page? A resposta imediata que me ocorreu foi Política de Uso Explícita - para garantir que as mediações, redirecionamento e exclusões de conteúdo postado indevidamente fosse prerrogativa institucional.

Mas a resposta às demais dúvidas, como invasão de fan page por hackers e outros especialistas em tecnologia,
eu só consegui alguns dias depois: sim! Existe tecnologia para prevenir invasão. Mas ela não mitiga definitivamente o risco.


Além disso, ela redimensiona o conceito de rede colaborativa e ainda propõe a democratização da gestão do conteúdo. Nesse modelo, é o cliente que define o conteúdo que ele quer compartilhar e saber sobre a empresa. O cliente vira coautor, cocriador do conteúdo. Veja a explicação de Alexandre Melo, palestrante no 5º Encontro Nacional de Comunicação e Relacionamento dos Fundos de Pensão, promovido pela ABRAPP.


Do posicionamento analógico ao digital

Essa discussão tem potencial interessante para se acompanhar a evolução da expressão no Sistema de Previdência Complementar, principalmente porque algumas Entidades Fechadas de Previdência Complementar sequer têm área de Comunicação ou até mesmo site para marcar sua presença no mundo virtual e, principalmente, garantir um mínimo de contato com públicos de interesse. Por ser um ambiente altamente regulado - a Previdência Complementar adota um posicionamento predominantemente conservador, quando se propõe a fazer Comunicação. 


A palestra de Alexandre Melo - sem dúvida - trouxe respostas que abriram uma brecha para a ventilação de um desafio: como desapegar do poder do monógolo? Como estabelecer diálogos relevantes? Como retribuir a confiança do interlocutor e permitir - no meu espaço - que ele também fale de mim e do meu trabalho?

É a possibilidade de se construir uma mensagem mais polifônica, mais plural, mais sinérgica, mais digital. A provocação foi tão instigante que ganhou espaço no imaginário e no desejo de profissionais empolgados que, como Thais de Assis - da Fundação CORSAN - vislumbraram soluções diferentes às práticas atuais. 



As novas gerações - também presentes entre os operadores de Previdência Complementar - também estão demandando a revisão de critérios passados e a adoção expressões que legitimem um novo comportamento. O "vestir a camisa" não é inédito. Mas a postura consciente que pode sustentar a atitude individual e coletivamente, isso é novo!

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