No trabalho que desenvolvi em Curitiba, na última sexta-feira, indiquei algumas ferramentas formatadas para a Previdência Complementar Fechada. Em Comunicação e Educação a literatura é genérica. Por isso, alguns guias ajudam a encontrar caminhos já estruturados para atender às Entidades de diferentes portes.
1. Guia PREVIC - Melhores Práticas em Fundos de Pensão
Foi editado em 2010 e faz uma costura entre gestão de risco, melhores práticas, Comunicação e Educação Previdenciária como fator de prevenção e mitigação de riscos (clique aqui e baixe seu pdf).
2. Guia de Referência - Política de Comunicação nas Entidades Fechadas de Previdência Complementar
Este trabalho é de 2012 e foi editado pela ABRAPP. Ajuda bastante a entender o alinhamento e a coerência dos processos de Comunicação, bem como a segmentação dos principais públicos com os quais as Entidades Fechadas de Previdência Complementar estabelecem relacionamento (clique aqui e baixe seu pdf).
3. Guia de Referência - Adesão e Utilização de Redes Sociais por Entidades Fechadas de Previdência Complementar
Publicado em 2014 pela ABRAPP. É um texto fácil de ler, que orienta sobre a implantação de perfil institucional nas principais redes sociais: Twitter, Facebook e Youtube. Aponta os riscos e ainda apresenta um case de sucesso da Faelba (clique aqui e baixe seu pdf).
É óbvio que ainda temos uma pendência: um guia de referência sobre implantação de Programas de Educação Previdenciária, que vá além das especificações legais: Recomendação CGPC nº 1 e Instrução Normativa SPC nº 32. Fazer Educação Previdenciária hoje oferece muitas possibilidades. Então cabe conhecer e desenvolver aquelas diretamente mais alinhadas às metas e à continuidade do negócio de Previdência Complementar.
Contudo, é importante lembrar que esses recursos como guias especializados abreviam o conhecimento necessário para a tomada de decisão mas não esgotam a necessidade de domínio que o trabalho especializado sustenta para os resultados do negócio. Para explicar isso com outras palavras, vou usar uma analogia. É como ter acesso a um bom barco. Você pode até fazer com que ele se movimente na água. Mas somente com competência, conseguirá fazer com que ele atravesse a tempestade e o leve ao seu destino em segurança.
Fazer Comunicação e Educação envolve riscos. Não fazer, também! De acordo com outro documento importante, o 4º Relatório de Sustentabilidade dos Fundos de Pensão (clique aqui e baixe seu pdf), 21,74% das Entidades Fechadas de Previdência Complementar têm instituída uma Política de Comunicação. O mesmo documento inclui a questão conceitual dos Programas de Educação Previdenciária realizados pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar sem, entretanto, estabelecer qualquer indicador.
Há que se reconhecer: a maré ainda não é boa, mas já está melhor, considerando que há algum tempo poucas Entidade de Previdência Complementar reconheciam a legitimidade de se ter em sua estrutura funcional profissionais especializados em Comunicação. Hoje, é possível acompanhar trabalhos muito relevantes, que revelam e compartilham o valor da experiência de uso da Previdência Complementar, por quem mais entende do assunto: os assistidos. É o caso do vídeo da Revista Conexão, da Fachesf.
Ao infinito e além!
Ninguém falou que seria fácil. Entretanto, sou testemunha que - quando a Educação Previdenciária foi proposta - muita gente achou que seria impossível. Hoje, em alguns casos, o próprios assistidos estão se dispondo a assumir esse papel tão importante de formador de opinião a favor da Previdência Complementar.
Essa é uma construção permanente que só pode evoluir, em razão do aumento da expectativa de vida, da longevidade. "No futuro, estaremos todos vivos!" é mais do que um slogan genial do HSBC. É um desafio social, que vai demandar muito compartilhamento de experiências de valor para que a troca intergeracional tenha mais equilíbrio. É para isso que a Educação Previdenciária precisa estar preparada e bem instrumentalizada.
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