sexta-feira, 3 de outubro de 2014

COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO PREVIDENCIÁRIA COM CONSELHEIROS E RH

Quem trabalha com Comunicação e Educação Previdenciária sabre o quanto é diversificado o público de interesse das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). Também sabe a complexidade de se fazer Comunicação Dirigida, Comunicação 360º autoral, sem receita de bolo, para cada segmento de um universo formado por:

CLIENTES
  • Patrocinadora (Dirigentes, Recursos Humanos, Comunicação)
  • Não participantes 
  • Participantes
  • Assistidos

ESTRUTURA FUNCIONAL
  • Conselheiros Deliberativos
  • Conselheiros Fiscais
  • Dirigentes
  • Empregados
  • Prestadores terceirizados (assets, assessorias jurídicas, consultorias de treinamento, comunicação, etc)
AUTORIDADES, FISCALIZADORES E OUTRAS INSTITUIÇÕES
  • PREVIC
  • ABRAPP
  • Sindicatos
  • Associações de Classe
  • Mídia
  • Sociedade
Em geral, os cases que a gente conhece e compartilha aqui tratam de Participantes e Assistidos. Afinal, os Programas de Educação Previdenciária homologados pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) priorizam esses trabalhos de engajamento e motivação. Participantes e Assistidos são estratégicos porque eles detêm efetivamente a "experiência de uso" dos benefícios da Previdência Complementar.

Só que os demais públicos são também estratégicos. Estão integrados e interagem com tanta ou mais responsabilidade e influência e transformam os resultados de todas as decisões. Então, é muito empolgante conhecer trabalhos sistematizados de Comunicação e Educação Previdenciária feitos para atender esses outros públicos.

Nas duas últimas semanas, eu conheci as rotinas de integração e engajamento dos Conselheiros na FIBRA (clique aqui), num case apresentado por Sílvio Rangel. Eles fazem um evento no Dia da Posse. Trata-se de uma imersão, informalmente chamada de "Dia da Noiva", com roadshow interno, no qual as áreas apresentam suas operações mais estratégicas para os resultados do negócio. Além disso, são distribuídos os Kits Conselheiros, com documentos que demonstram os compromissos e responsabilidades inerentes ao cargo. Vale conferir!

Ontem, enquanto trabalhava com TV ABRAPP para o 3º Encontro de Seguridade da Região Sudoeste - realizado pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP) - conheci um trabalho muito bem integrado para mobilização dos profissionais de Recursos Humanos das Patrocinadoras da FUNSEJEM, num case apresentado por José Serafim de Freitas (clique aqui).

Em estruturas capilarizadas dos Patrocinadores (30) que integram o Grupo Votorantim, os profissionais de Recursos Humanos assumem um papel estratégico de agentes de engajamento e multiplicadores do Plano de Previdência Complementar. Por isso, são treinados, têm acesso a materiais simplificados (apresentações, gibis) e monitorados, em caso de desligamento da Patrocinadora. Afinal, o substituto precisa ser aculturado o mais rapidamente possível. O mais legal é que eles já estão quantificando os resultados. 

Longo, longo, muito longo prazo

A apresentação de ontem me fez lembrar muito daquela onda cíclica da gestão (clique aqui), onde P equivale a Planejamento, D = execução, C = avaliação e A = correção. Por mais que uma rotina de Previdência Complementar esteja estruturada, ela não está acabada. Por isso, Conselheiros treinados e engajados, a cada gestão, novamente, têm de ser preparados. Profissionais de Recursos Humanos têm ciclos de vida ainda mais instáveis, imprevisíveis!

E a única característica relativamente estável em Previdência Complementar é o longo, longo, muito longo prazo. Ainda que os Planos de Contribuição Definida paguem benefícios por tempo determinado, o tempo de vida do assistido é cada vez mais longo. Isso não é só um problema local, mas uma questão estrutural global, como mostra a matéria feita pelo Jornal da Cultura.


E o que dá motivação aos profissionais que produzem para a Previdência Complementar para continuar revendo, aprimorando, adaptando, inovando, integrando rotinas de trabalho é acreditar no sonho de um futuro melhor, com novos comportamentos, com novas atitudes. A universalização da Previdência Complementar integra o sonho e as práticas de quem cria todo dia.


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