Imagem do artista romeno Caras-Ionut |
Minha experiência pregressa havia me deixado mais dúvidas do que indicações de caminhos a observar. Até então a Arquitetura de Escolhas sempre me sugeriu uma abordagem funcionalista e manipuladora. Entretanto e felizmente, consegui entender que a proposta tem limites claros e um compromisso fundamental com a liberdade de escolha. Portanto, não se trata de uma panaceia mágica para substituir a construção da Educação Previdenciária que eu conheço.
No mesmo evento, tive a oportunidade de conhecer pessoalmente Rodrigo Cogo, da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial - ABERJE, que falou sobre storytelling - nome mercadológico para as práticas de contação de história, de CONVERSAÇÃO, apropriadas corporativamente para compartilhar valor. O formato da narrativa pode ser ficcional mas, preferencialmente, experiência de vida, casos reais.
As histórias têm os propósitos de inspirar e ser um apelo memorável, buscando disputar e atrair a atenção do interlocutor cada vez mais protagonista das interações comunicacionais.
Óbvio que é um trabalho de construção de longo prazo, de garimpo de histórias relevantes e significativas para as PESSOAS. Mais do que isso, pelo testemunho, pelo exemplo, pela influência, o que se busca, com a utilização desses recursos e instrumentos é empoderar as PESSOAS para que elas sejam autônomas, livres e felizes com as próprias escolhas, com as escolhas mais inteligentes e de valor.
Como construir um futuro melhor para a América Latina
A Educação é um desafio global. E a Educação Financeira está sob atenção do Fundo Monetário Nacional. Por isso, é tão relevante a proposta do trabalho Como construir um futuro melhor para a América Latina, ganhador de um concurso institucional, que a cientista política Mônica Sodré Pires apresentou durante a reunião do FMI em Washington - EUA (clique aqui).
A Educação, Educação Política e Educação para a Cidadania se alinham na abordagem do empoderamento das PESSOAS na cocriação da gestão pública. A questão não é simples mas é um caminho para se buscar o comprometimento, a responsabilidade e a coerência entre promessas dos representantes e eficiência nos resultados da gestão política.
No resumo da ópera: quanto mais consciente e responsável for o indivíduo sobre seu futuro, tanto mais ele reconhecerá que esse futuro depende de uma qualidade coletiva que, por sua vez é resultado das melhores escolhas.
Não, o despertar é um processo complexo. Mas viável, mas apoiado em experiências conscientes e pessoais. Esse conhecimento - graças a Deus - os nossos grandes educadores Paulo Freire e Rubem Alves nos deixou como legado sistematizado. E Viviane Mosé atualiza com energia de dinamite e quebra tudo, misturando neste caldo todo Educação em rede!
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