sábado, 18 de outubro de 2014

INSTRUMENTOS PARA MAIS LIBERDADE E FELICIDADE

Imagem do artista romeno Caras-Ionut
Esta semana, trabalhando com a TV ABRAPP e palestrando no 2º Encontro de Educação dos Fundos de Pensão, eu conheci a economista Adriana Spacca Olivares Rodopoulos, que atua dentro da área de Arquitetura de Escolhas. Pela primeira vez, ouvi esse tema ser desenvolvido de uma forma que me pareceu muito coerente, consistente e consciente. 

Minha experiência pregressa havia me deixado mais dúvidas do que indicações de caminhos a observar. Até então a Arquitetura de Escolhas sempre me sugeriu uma abordagem funcionalista e manipuladora. Entretanto e felizmente, consegui entender que a proposta tem limites claros e um compromisso fundamental com a liberdade de escolha. Portanto, não se trata de uma panaceia mágica para substituir a construção da Educação Previdenciária que eu conheço.


É bom esclarecer que não tenho nada contra mágica. Mas ela costuma ser cara e o resultado desmancha no ar. Dessa forma, o caminho proposto pela Comunicação e pela Educação Previdenciária é de longo prazo, mas é sólido, encontra soluções e evolui no próprio fazer.

No mesmo evento, tive a oportunidade de conhecer pessoalmente Rodrigo Cogo, da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial - ABERJE, que falou sobre storytelling - nome mercadológico para as práticas de contação de história, de CONVERSAÇÃO, apropriadas corporativamente para compartilhar valor. O formato da narrativa pode ser ficcional mas, preferencialmente, experiência de vida, casos reais.

As histórias têm os propósitos de inspirar e ser um apelo memorável, buscando disputar e atrair a atenção do interlocutor cada vez mais protagonista das interações comunicacionais. 

Óbvio que é um trabalho de construção de longo prazo, de garimpo de histórias relevantes e significativas para as PESSOAS. Mais do que isso, pelo testemunho, pelo exemplo, pela influência, o que se busca, com a utilização desses recursos e instrumentos é empoderar as PESSOAS para que elas sejam autônomas, livres e felizes com as próprias escolhas, com as escolhas mais inteligentes e de valor.

Como construir um futuro melhor para a América Latina

A Educação é um desafio global. E a Educação Financeira está sob atenção do Fundo Monetário Nacional. Por isso, é tão relevante a proposta do trabalho Como construir um futuro melhor para a América Latina, ganhador de um concurso institucional, que a cientista política Mônica Sodré Pires apresentou durante a reunião do FMI em Washington - EUA (clique aqui).

A Educação, Educação Política e Educação para a Cidadania se alinham na abordagem do empoderamento das PESSOAS na cocriação da gestão pública. A questão não é simples mas é um caminho para se buscar o comprometimento, a responsabilidade e a coerência entre promessas dos representantes e eficiência nos resultados da gestão política.

No resumo da ópera: quanto mais consciente e responsável for o indivíduo sobre seu futuro, tanto mais ele reconhecerá que esse futuro depende de uma qualidade coletiva que, por sua vez é resultado das melhores escolhas.

Não, o despertar é um processo complexo. Mas viável, mas apoiado em experiências conscientes e pessoais. Esse conhecimento - graças a Deus - os nossos grandes educadores Paulo Freire e Rubem Alves nos deixou como legado sistematizado. E Viviane Mosé atualiza com energia de dinamite e quebra tudo, misturando neste caldo todo Educação em rede!

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