quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

COMPETÊNCIAS PARA VIVER


A 2ª Semana Nacional de Educação Financeira vai acontecer entre os dias 9 e 15 de março de 2015 e, a exemplo do que aconteceu em 2014, deverá promover ações nas principais capitais do Brasil (clique aqui). Muito mais do que dominar números e calcular valores, Educação Financeira é uma competência para conciliar possibilidades combinatórias lícitas no presente e no futuro.

Por essa restrição, essa competência termina envolvendo os campos da lógica, ética, filosofia, sociologia, economia, política. São cenários estabelecidos com base em premissas. Qualquer alteração recombina todas as informações e determina um novo cenário.

24 de janeiro: Dia do Aposentado

Trabalhar com Educação Financeira E Educação Previdenciária é um desafio para obstinados. Investi boas horas hoje para pesquisar o que há de mensagens sobre Dia o Aposentado e me descobrir totalmente frustrada. As mensagens e as imagens ainda refletem cenários próprios do início das primeiras décadas do século 20. Estamos a praticamente um século de distância deste cenário. Mas demos apenas os primeiros passos na atualização do conceito de Aposentadoria. O que será a aposentadoria para os cidadãos do século 21? Posso garantir que será tudo, menos aposento, quarto, retiro, rede e dominó. 


Para comemorar 50 anos de estrada, a banda inglesa Rolling Stones fez turnê com show de quatro horas de duração. A geração que está chegando aos 70 anos de idade deu uma banana para a imagem de fragilidade e assumiu um novo posicionamento diante do tempo.

É por isso que a Educação Financeira e Previdenciária, sem dúvida, começa nos números - porque objetivamente ainda precisamos de parâmetros referenciais e legais - mas se amplia para parâmetros existenciais, comportamentais, emocionais. 

O segredo do protagonismo

Protagonismo não tem segredo. Tem que dar a cara para bater. Essa é o desafio. Essa é a aventura. E, diferentemente do que eu imaginava, o tempo deixa a gente com esse tipo de disposição. Pelo menos, quanto mais eu experimento o tempo, mais eu tomo gosto por essa coisa de ir lá e ver o que acontece. Ainda não sei bem se é coragem ou inconsequência o nome disso. Não importa o nome! Sei apenas que tem preço e eu sempre tenho que pagar depois: normalmente um adicional de desgaste - emocional ou físico.

Vale a aventura? Sem dúvida! Como é que a gente descobre potencial sem protagonizar desafio? E quem é mais velho dá exemplo, abre caminho, desenvolve paciência e insistência para avançar. É a evolução e a gente, com recursos diferentes em relação às novas gerações, também está lutando sob a mesma bandeira.


Vou encerrar este post com um vídeo. Porque eu não sei se sei ressignificar em palavras o conceito de aposentadoria no século 21. Mas eu tento todo dia! Faço isso porque, no futuro, eu terei sido um dos pioneiros que brigaram para mostrar o impacto do tempo na interpretação, no sentido e no significado da vida. E isso, cara pálida, é muito radical.


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