domingo, 23 de agosto de 2015

HUMANIZAÇÃO DA EXPRESSÃO É CONQUISTA EVOLUTIVA



Escrever exige um mínimo de organização de ideias. E, há algum tempo, eu consigo organizar as ideias off line, mas as on line não estavam cabendo na pauta de tarefas. As experiências profissionais são intensas, fazem priorizar o imediato e adiar aquilo que - por enquanto - é puro diletantismo: o meu blogue Conversação.

No último dia 20, trabalhei para o V Evento GAMA de Previdência Complementar. Não foi possível assistir aos palestrantes e testemunhar suas reflexões sobre o tema longevidade. Mas as apresentações estão on line (clique aqui). Também tem o aplicativo do EGPC e, em breve, depoimentos em audiovisual.

Pela perspectiva da Comunicação, penso que as mensagens institucionais começam a demonstrar um importante equilíbrio entre dois fatores: o humano e o técnico. A imagem institucional é construída por resultados, processos, excelência de gestão. Mas são as boas experiências de uso da Previdência Complementar que desencadeiam identidade e vínculo.

A GAMA usou o storytelling, o testemunho de usuários da Previdência Complementar Fechada como exemplo, como instrumento de demonstração de resultado prático e efetivo de todo o trabalho técnico que está nos bastidores e sustenta valores como qualidade de vida e proteção do futuro. Uma mensagem poderosa sobre o objetivo que alinha todos os atores da Previdência Complementar. Mas, sem dúvida, o protagonista de Previdência Complementar é participante!

Para mim, a estratégia dos depoimentos em vídeo contribuiu para humanizar os debates técnicos sobre melhores práticas, soluções e inovações técnicas, políticas públicas no Brasil e no mundo, que reuniram os gigantes do pensamento e da prática previdenciária.

Humanização e Autorregulação

Autorregulação é outro movimento na Previdência Complementar Fechada. O primeiro Código de Autorregulação tratará da certificação de processos de Informação, Comunicação e Relacionamento com o Participante e será lançado durante o 36º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão.

Se no passado, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar dependiam de estruturas de Comunicação de Patrocinadores ou responsabilizavam profissionais de outras áreas pelos processos de Informação, Comunicação e Relacionamento, no futuro, ao que tudo indica - isso será diferente.

E penso que, em Previdência Complementar, inovação e humanização caminharão de mãos dadas daqui para a frente. Prevalecem o desafio e a tendência de simplificação da linguagem - para que a mensagem seja mais democrática, sensibilize a nova Classe C e os jovens. 

Nesse sentido, penso que essa linguagem não será uma nova construção técnica. Mas o resultado do diálogo e do imaginário que se estabelecem e desencadeiam a partir dos depoimentos de participantes e assistidos, que contribuem demais por meio da expressão espontânea, verdadeira, autêntica de suas experiências individuais com o plano previdenciário.

Longevidade tem potencial para a maturidade. E, ao que tudo indica, a Previdência Complementar no Brasil está, sim, amadurecendo. Não apenas em relação ao universo de participantes que passam a assistidos. Mas por seus recursos técnicos em constante transformação e aperfeiçoamento. Também em Comunicação, os resultados mais efetivos dependem do longo prazo. 

Vou finalizar esse post com a paráfrase de apelo brilhante de Sílvio Renato Rangel, presidente da FIBRA, em seu livro Previdência Social na Sociedade de Risco: a exemplo dos ambientalistas, que conseguiram mobilizar a sociedade sobre a importância da proteção do planeta dos riscos e desequilíbrios ambientais, a Previdência Complementar precisa de ativistas que se disponham a combater extrativistas previdenciários e mobilizar a sociedade sobre a importância da sustentabilidade da vida para gerações presente e futura.

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