sábado, 28 de abril de 2012

28 de abril: Dia Nacional da Educação


Fiz uma compra pela internet que não chega! São dois livros que têm por tema o trabalho pedagógico de Johann Heinrich Pestalozzi (1746 — 1827), desenvolvido com base no método heurístico. Segundo a Wikipedia, heurística é uma forma de aprendizagem muito antiga. Remete à Grécia e ao processo de despertar de Arquimedes (287 a.C. - 212 a.C.)


- Eureka!


O grito do cientista, matemático, físico, inventor de Siracusa ecoa até hoje, para quiser ouvir. E seus acordes sensibilizaram o coração de Pestalozzi, que dedicou sua vida à educação. Os fragmentos de textos que eu garimpei também na internet definem heurística como um método que entende e respeita as diferenças e os tempos de aprendizagem de cada um. A ideia é criar um envolvimento que estimule o aprendiz a buscar a própria resposta para o problema, ao invés de ensinar a solução única como resposta.


A proposta pedagógica é muito revolucionária! Rompe com o paradigma da educação em massa. Rompe com o modelo "venha a nós o Vosso Reino" da educação que coloca sobre o professor toda a responsabilidade pelo saber. E condiciona o aluno à condição confortável de receber tudo pronto e acabado. Cria um desafio permanente para o autodesenvolvimento. Pluraliza a verdade. 


As respostas estão nos corações das pessoas. Não de uma! De de todas! Mas perguntas e respostas precisam descobrir o caminho que as expressem. 


Mesmo sem ter ainda estudado Pestalozzi, posso dizer que tive a oportunidade de trabalhar com um grande professor da Universidade de São Paulo - Ismar de Oliveira Soares - que há muito tempo desenvolve e milita seriamente para a expansão do conceito da Educomunicação no Brasil. O professor Ismar usa os meios de comunicação - rádio, televisão, internet, jornal - para estimular pessoas de todas as idades a se comprometerem com a busca de soluções para problemas da sala de aula, da escola, da comunidade, do bairro, da cidade, do planeta. O professor Ismar ensina seus alunos a serem e, principalmente, atuarem como cidadãos do mundo.


Um pergaminho de nomes


Nasci com a sorte de ter um espírito de aluna. Por isso, a minha vida é aberta a muitas e diferentes experiências de aprendizagem. Aqui, vou relatar a mais marcante nesses últimos dois anos. Em maio de 2010, fui convidada para fazer o acompanhamento técnico e analítico do Programa de Educação ABRAPP, com foco em capacitação técnica em Previdência Complementar.


Eu, até então enraizada em São Paulo, passei a viajar muito a trabalho, conhecer muitas pessoas de todo o Brasil. Conheci um grupo incrível de professores com um trabalho totalmente autoral em Educação Previdenciária, porque esse campo do saber é muito novo no Brasil. Conheci autoridades que estão lutando para a expansão desse conhecimento, da remodelagem da prática previdenciária, como instrumento de desenvolvimento econômico e social. 


Gente com corações e mentes brilhantes! Impossível nomear todos eles. O que eu posso fazer para homenagear essas PESSOAS é estudar Pestalozzi, quando esses livros chegarem porque, eu não sabia, mas a heurística - além do material disponível ser caríssimo - ainda é rara no Brasil: pouco traduzida, pouco praticada... o que me leva a pensar nas razões históricas para isso... mas essa é outra história. No Dia Nacional da Educação, viva! 


Viva todos que estão envolvidos com projetos individuais e  coletivos de luz! 


Sugestão deste post: Ana Paula Peralta

2 comentários:

  1. Muito interessante esse método gostei. obrigada por compartilhar seu conhecimento e informação. abs Valéria Alves

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    1. Valéria,

      muito obrigada pela mensagem e por prestigiar o meu trabalho. Fico feliz por ter feito valer o tempo que você dedicou à leitura do texto. Abraço grande! Eliane

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