quinta-feira, 19 de abril de 2012

PESSOAS ESCANDALOSAMENTE FELIZES




Pergunta: como uma Política Institucional Global deveria ser avaliada como bem sucedida pela sociedade e pelos pares? 
Resposta: quando ela atuasse para tornar as pessoas escandalosamente felizes: empregados, clientes, acionistas, sociedade, governo, planeta. 


Você achou a resposta excêntrica? Irreal?... Depende do ponto de vista.


"O impossível não há", ensinava Shakespeare. Mas, claro! O homem era um poeta e vivia no mundo das fantasias... Será? Atenção, então, cara pálida, para o mundo concreto, o mundo dos fatos:

1. Não é de hoje que a revista Você S/A, quando seleciona as melhores empresas para se trabalhar, considera o Índice de Felicidade no Trabalho.
2. Maringá - uma cidade paranaense - avalia o Índice de Felicidade do Cidadão, que está associado a saúde, vida em família, amor. Os resultados se equiparam a indicadores de países desenvolvidos como a Dinamarca - o primeiro do ranking que você vai ver logo a seguir.
3. O Butão é um país, que há muito tempo, substituiu o Produto Interno Bruto por Felicidade Interna, como principal indicador de efetividade político-econômica.
Ah! Mas o Butão - tão loooooooooooonge... tão qualquer justificativa - é quase uma abstração, não é mesmo? Então, prepare-se! Há outras formas de vida possíveis neste planeta em que você habita.



Brasil desenvolve estudos para criar seu índice de "Felicidade Interna Bruta"


A notícia é do dia 9 de abril. A pauta será debatida, lógico, na Rio + 20. Pode clicar no título e conferir todos os detalhes na matéria da Folha de S. Paulo. Lá, você vai encontrar também muitos detalhes sobre o infográfico e o ranking que eu vou colocar a seguir:


Agora, pense bem: onde um profissional do Sistema de Previdência Complementar entra nessa história? Em toda ela! Porque antes de ser profissional, o ser humano é cidadão.  Querendo ou não, o cidadão é protagonista nesta história. Resta saber se ele protagoniza multiplicando ou subtraindo.

Porque - qualquer que seja ela, grande ou pequena, direta ou indireta -  a contribuição do profissional de Previdência Complementar é importante para o desenvolvimento desta história. Porque - direta ou indireta, consciente ou inconscientemente - ele influencia Políticas de Recursos Humanos. Ele protagoniza processos de decisão que garantem mais qualidade de vida para comunidades inteiras de trabalhadores. Coletividades que podem ter mais ou menos proteção, conforme o nível de responsabilidade desse profissional.

Por que o Sistema de Previdência Complementar não está diretamente envolvido com a Rio + 20? Essa eu não sei responder, mas posso especular: talvez por omissão política nossa, profissionais de Previdência Complementar. Sei que o Ministério do Desenvolvimento Social estará lá com toda a representação que puder.

Perdemos o trem da história, então? Nunca! Se os profissionais de Previdência Complementar assumirem o compromisso de fazer o máximo para que as pessoas sob sua responsabilidade sejam ESCANDALOSAMENTE FELIZES, temos chance de ocupar a cabine desta locomotiva e reconduzir todo o trem desta história - no presente e no futuro, para as atuais e as próximas gerações. 


Afinal, impossível - Shakespeare -, é aceitar ocupar o 25º lugar no ranking  e se sentir confortável com isso de verdade... De verdade, o 25º lugar neste trem dá mais a sensação de não estarmos lá... Uma sensação tão abstrata quanto o Butão... quando nos damos ao trabalho de pensar no Butão.

2 comentários:

  1. Olá Eliane!
    É o que procuro ser todos os dias, ‘escandalosamente feliz’. [risos]
    E quando a situação financeira aperta... “Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício” (Charles Chaplin). Escolho a segunda opção. [sorrio]
    Abraços.

    “Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso” (Jefhcardoso)

    Convido para que leia e comente “O FIM DO MUNDO, ENFIM” no http://jefhcardoso.blogspot.com/

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  2. Jeferson, que maravilha! Pode parecer idealismo, loucura, sei lá... mas sonho com a legítima reivindicação da ESCANDALOSA FELICIDADE como direito para todos nós!

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