sábado, 2 de junho de 2012

CONFIANÇA: ELEMENTO DE SUCESSO
Por ter crescido na região Noroeste dos Estados Unidos, a confiança era um elemento indefinido em grande parte de minhas atividades e atitudes. [...] Eu achava simplesmente que falta de confiança era um estilo de vida, não um elemento ausente. Conforme amadureci, desenvolvi relacionamentos e finalmente me mudei, percebi que a confiança não era UM elemento importante, era O elemento para construir uma relação de sucesso duradoura com qualquer pessoa ou empresa. (Jeffrey Gitomer em O livro azul da confiança, p. 14)
Quero compartilhar uma decisão minha que aconteceu em março, depois de ter realizado um trabalho que me foi solicitado em dezembro de 2011. Quatro meses de preparação e, na hora H, eu tremi, gaguejei, confundi a passagem dos slides que eu tinha preparado.Um horror! Claro, eu me desculpei pelas muitas falhas de performance. Mas o resultado só deu mesmo certo porque as pessoas que estavam me assistindo confiaram em mim. No dia seguinte, os papéis se inverteram: parte do grupo que era minha plateia transformou-se em palestrantes. Muitos reagiram à situação da mesma forma que eu, no dia anterior. 


Vi, então, que CONFIANÇA é muito mais do que uma palavra, porque ela influencia resultados. Além disso, quem lida com comunicação e relacionamento, tem que estar muito seguro. Afinal, como afirma Gitomer: "A confiança é a chave para o sim". 


E o sucesso de quem trabalha com Previdência Complementar depende de incontáveis "sins". Então pensei em dez sins que eu considero fundamentais para esse trabalho.


1. Sim do Patrocinador ou Instituidor na montagem do plano.
2. Sim dos órgãos oficiais para aprovação do funcionamento do plano.
3. Sim da Área de Gestão de Pessoas do Patrocinador, para compartilhar as informações sobre o plano dentro da Política de Recursos Humanos.
4. Sim da Área de Comunicação, para difundir e incentivar a cultura previdenciária entre os empregados.
5. Sim da adesão.
6. Sim do aumento de contribuição.
7. Sim das contribuições esporádicas.
8. Sim da fidelização do participante ao plano até a aposentadoria.
9. Sim da satisfação do participante com o benefício.
10. Sim da atuação do participante como formador qualificado de opinião.


E a confiança está entrelaçada com toda essa história. Gitomer avança e explica: "Onde não existe confiança, o potencial para um relacionamento permanece no âmbito transacional. Comprar e vender. Ou prestar um serviço e ir embora - nada além do valor de face da situação". 


Mas, em Previdência Complementar, vivemos relacionamentos de longo prazo. Por isso, a CONFIANÇA é O ELEMENTO que devemos utilizar a favor de todos, porque todos os resultados conquistados têm efeito em escala - para o bem e para o mal. Fazer o melhor, portanto, não é opção. Confiança está necessariamente associada à expectativa de entrega de valores como: verdade, segurança, resultado, respeito, pontualidade, excelência de gestão, orientação, solução, efetividade, entrega, compromisso.


E por que estou interessada em aprender e dividir esse conhecimento?


Porque, muitas vezes, também para mim, confiança era um conceito que - na esfera profissional - eu repetia retoricamente. Escrevia sobre confiança, falava sobre confiança, mas não entendia seus significados. Por esse motivo, devo ter sido menos efetiva. Pior! Por esse motivo, posso ter tido menos eficiência financeira. O que isso quer dizer? Posso e devo ter perdido clientes potenciais. Isso, para um empreendedor individual como eu, pode se transformar numa catástrofe, quando a busca da solução do problema é negligenciada ou adiada.




Como empreendedora, quero desenvolver relações de longo prazo com os meus clientes e quero corresponder ao crédito que tenho, quando eu mesma falho. Em março, a minha performance foi prejudicada porque - diante do público - deixei que o fantasma da insegurança se entrepusesse no trabalho que tinha sido construído entre dezembro e aquela data.


Por isso, sei agora que - diante de cenários de risco - a confiança é ainda mais importante. Ajuda você a se superar. A encarar seus medos e limitações. Ainda não sei se, em 2013, o trabalho que começou em 2011 terá continuidade, para que a relação de longo prazo que eu idealizo com meu cliente vá se concretizar. Entretanto, a experiência provocou uma transformação que - mais do que memória - significa uma atitude nova no presente e no futuro. "Você deve ser decidido. Pessoas confiáveis não são indecisas. Pessoas confiáveis não transferem responsabilidade. Pessoas confiáveis apostam em si mesmas". (Jeffrey Gitomer em O livro azul da confiança, p.25)

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