quarta-feira, 25 de julho de 2012

A ATITUDE QUE FAZ TODA DIFERENÇA

Efeito borboleta! Há quem duvide desses cálculos matemáticos propostos pela Física Quântica para explicar o poder da Lei da Causa e Efeito atuando até mesmo em um delicado bater de asas dessa criatura colorida, aparentemente frágil, mas que materializa todo o poder da transformação e simboliza a transcendência.

Da mesma forma como há os descrentes em Física Quântica, Carl Gustav Jung sempre afirmou que não existem coincidências, mas sincronicidade. Ontem o professor Nivaldo Cândido de Oliveira Júnior, da SUPORTE Consultoria e Treinamento, me enviou um arquivo PPT com uma sequência enorme de fotos das mais diferentes categorias. Duas delas me incomodaram mas, de imediato, eu não entendi o motivo. Hoje, quando acordei, a conexão apareceu na minha memória e eu percebi, então, que já tinha contado aquela história para um grupo da PREVI, em março deste ano, quando fizemos um trabalho sobre gestão do conhecimento que nos levou a Salvador e que a Revista PREVI registrou (clique aqui).

As fotos que me incomodaram, no slide original, aparecem em ordem inversa. Por puro didatismo, editei diferente aqui.


A foto das mulheres é de 1919 e registra uma campanha puritana a favor da proibição do consumo do álcool nos Estados Unidos. No cartaz, a ameaça: "Lábios que provarem álcool não provarão nossos lábios". Em um sistema integrado e interdependente, a ação da Lei da Causa e Efeito é imediata. E mulheres como essas ajudaram um homem a tocar todos os lábios do mundo.


Alguns anos antes, em 1884, John Perbemton e Frank Robinson tinham criado a fórmula do Perbenton's French Wine, um elixir revigorante para o cérebro e tônico para a mente. O propósito era aliviar o desgaste físico e emocional provocado pela Guerra Civil Americana. Na fórmula, evidentemente, o ingrediente que, mais tarde, foi alvo do movimento puritanista, com início em 1886, e que levou Perbemtom e Robinson à falência.

Atitude que cria soluções e reinventa comportamentos

Em 1888, Perbemton e Robinson venderam a fórmula de seu elixir a Asa Candler, um farmacêutico empreendedor e inovador que, para obedecer às novas regras sociais e tendências de mercado - as mesmas que fizeram os criadores da fórmula desistirem - teve a ideia de substituir o álcool por água gaseificada. Esse gesto, aparentemente simples, representa todo o poder de transformação de um produto e a transcendência de um império através do tempo. Causa e efeito em ação imperiosa e decisiva! A segunda foto, com as diferentes embalagens da Coca-Cola mostra parte da representação desse efeito em cadeia.

Napoleon Hill, ao estudar a história da Coca-Cola, no livro Quem Pensa Enriquece, ainda lembra em quantas histórias felizes de vida (valor intangível agregado ao produto) o refrigerante é coadjuvante. O autor testemunha com a própria história, uma vez que - na virada do século 19 para o 20 - ele não bebia álcool e conquistou a esposa numa lanchonete, consumindo - é evidente - Coca-Cola.

Impossível resistir ao impulso de encerrar este texto com a campanha que a empresa está veiculando na internet. É "só" mais um gesto delicado e positivo de gente com olhos de ver o mundo como ele é e entender os apelos de seu próprio tempo!

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