terça-feira, 3 de julho de 2012

AS CHAVES DO CONHECIMENTO

A expressão correta nesta plaquinha hoje seria: "Fui aprender, mas volto logo". Porque nesta terça e quarta-feira, vou acompanhar o curso de Finanças, promovido pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (para saber mais, clique aqui).


Há três anos, eu tenho esse privilégio! Pela atividade que exerço no processo, meu acesso ao conteúdo é fragmentado. Eu entro e saio da sala de aula, porque parte das minhas tarefas é externa ao ambiente de compartilhamento do conhecimento.


Faço atendimento de pessoas, organizo material didático, coordeno os intervalos, incentivo a interação entre as pessoas que, nem sempre, pertencem à cidade onde o curso é realizado.


 A cultura abre portas


Esta frase está corretíssima! Se todos cultivassem esse hábito saudável de autoinstrução, o mundo possivelmente seria mais evoluído. Digo possivelmente porque - distorcida - a cultura muitas vezes também nos torna arrogantes pelo velho truque do controle de informações que, cada vez menos faz sentido, mas ainda é praticado.

Assisti pelo Youtube uma entrevista do professor Gil Giardelli para a Endeavour e ele foi questionado sobre o conteúdo pago do Google, que contraria todo o princípio de compartilhamento de informações que sustentou todo crescimento daquela instituição. Interesses egóicos! "A força da grana que ergue e destrói coisas belas", como tão bem expressou Caetano Veloso.


Presencial ou impresso


Gosto do formato presencial, porque as pessoas revitalizam o conhecimento, com experiências, dúvidas, questionamentos, análises individuais que, compartilhadas, tornam-se coletivas. Gosto do formato impresso, porque tenho a oportunidade de aprofundar minha aventura e correr meus próprios riscos no relacionamento com o autor. Gosto do formato multimídia, porque hoje tem muita coisa boa disponível no Youtube. É só garimpar, de acordo com o interesse pessoal.


A minha família tem uma história de intimidade com as chaves. Meu avô foi e meu pai é chaveiro. A realidade e a metáfora da ficção influenciam tudo o que eu sou. As diferentes gerações conectadas por um mesmo símbolo inequívoco! Sem chave, sem história.


Perca uma e você vai entender a interdição do fluxo da vida. Perca uma chave e você vai perceber a importância de se confiar em alguém responsável pela continuidade de sua história imediata. 

Informações são como chaves! Estabelecem elos de conexão que dão sequência a histórias individuais e coletivas. Informações abrem portas que nos levam além de nós.


Podemos confiar em nós mesmos, nos livros e demais produtos midiáticos, nos professores para nos fazer entender aquilo que não sabemos mas queremos conhecer. Mas é o nosso interesse que vai achar a chave do tamanho e nos mostrar que há portas sempre por abrir porque o conhecimento é território do divino e do infinito.

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