sábado, 4 de agosto de 2012

CONSCIÊNCIA FAZ TODA DIFERENÇA

Encontrei hoje  o registro de um desabafo espontâneo que assumiu um caráter de marketing viral no Facebook. Marketing viral é a mensagem que se propaga sem controle, o efeito que todo comunicador sonha em desencadear. Mas o texto, desta vez, é de um EDUCADOR Físico e triatleta! 


Vou reproduzir um trecho para apoiar o post de hoje, mas quem quiser ler na íntegra - vale cada palavra - é só clicar aqui. Para acessar o blog do autor - Rafael Farnezi - clique aqui. Estou explicando o caminho, porque essa investigação é tão motivadora quanto os efeitos mágicos das palavras verdadeiras! Lá no blog, o Rafael detalha a própria surpresa e a proporção da reação em cadeia que o  texto provocou entre as PESSOAS! Efeito borboleta! O trecho que eu escolhi é:


"É ridículo as cobranças que recaem sobre os atletas brasileiros especificamente nesse período de Olimpíadas. Ter que ouvir de repórteres, ler em revistas e jornais aquele infeliz comentário de que fulano decepcionou, de que ciclano tem obrigação de ganhar, entre muitos outros comentários do mesmo tipo, é revoltante". (Rafael Farnezi, em Um choro justo por um motivo injusto)
Além da ousadia de um esportista criticar o trabalho que comunicadores assumem frente à grande mídia e seus poderosos veículos de formação de opinião, Rafael audaciosamente ainda critica outra paixão nacional: o futebol! Nada gratuito. Tudo sustentado. E o desafio de um atleta: repensar como a comunicação profissional é feita! O formato gratuito e barato do posicionamento dito crítico! A atitude antagônica e pessimista de desprezo mais do que inconsequente, delinquente.


O vírus detrator


Existe uma linha muito tênue que separa o crítico do detrator. E isso é sistêmico, daí o perigo! Eles estão em todas as áreas! Nas artes plásticas, na música, nos esportes, na gastronomia: o detrator!  Ah! Ele dedica muito a falar e pouco a fazer. Mesmo no futebol: fez gol de calcanhar? Ali teria sido mais espetacular se o gol fosse de topete... Na Previdência Complementar, então, é uma febre!


- FUNPRESP (A mudança na estrutura da Previdência Social sequer foi implantada depois de mais de 30 anos de um modelo falido)? Não vai dar certo!
- Fundos fechados de Previdência Complementar? Caixa preta. A resposta vem invariavelmente acompanhada da secular comparação com os montepios! Lamentável!


Eu adoro história, principalmente aquelas com final feliz. E quando se trata do meu dinheiro dentro dela, aí é que eu quero um final mais feliz ainda! Imagino que os jovens - que a maioria dos detratores aponta como antiaderentes mas quer atrair para a continuidade do próprio negócio - também gostem  de finais felizes, tanto quanto eu! 


Historinha só da OCDE


Por isso, sou otimista por decisão. É uma atitude recente na minha vida, assumida depois de uma crise profissional. Mas sei que a ingenuidade é um risco tão danoso quanto a ignorância, especialmente quando se trata de dinheiro. Ainda outro dia, durante um curso de Controles Internos, o professor alertava: "o risco de fraude acompanha a gestão financeira. O controle dos riscos é uma das ferramentas para garantir a confiança dos processos e o resultado da gestão!". Isso significa que o Sistema é um caso perdido? Claro que não! E o joio - quando está no meio do trigo - é permanentemente monitorado e perseguido.


Então, para evitar que este post fique com um estilo muito Poliana, vou contar um fragmento de uma outra história cujos registros oficiais talvez não tenham focalizado. Trata-se de um detalhe na fala do espanhol Juan Yermo - representante da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), durante o Workshop sobre Redução das Taxas de Juros, realizado pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, em São Paulo. Yermo explicava para uma plateia megaespecializada que o padrão contábil internacional IFRS (International Financial Reporting Standard) em implantação no Brasil é especialmente rigoroso em relação aos fundos de pensão. E tem que ser! Porque significa escrituração da transparência de gestão! Tem que ser, para identificar e mostrar o trigo apartado do joio! 


Contei esse fato, porque quero reafirmar meu investimento no trigo e a minha pretensão a formadora de opinião. O meu trabalho me coloca em contato com profissionais radicalmente apaixonados pelo  que fazem e acreditam. Por isso, vou encerrar este post com um "causo" curioso da OAB PREV-MG! Aqui é "causo" mesmo. Não lembro a fonte. Ouvi em uma das minhas andanças e não fui investigar os detalhes da informação.  Como hoje é fim de semana, fica o registro informal baseado na verdade e com pegada de ficção, de lenda urbana!


Convicta de sua gestão, a Entidade ousadamente inverteu um processo clássico do Sistema, um paradigma. Além de apresentar as contas, convidou a fiscalização para conferir os processos de trabalho! Nada mais lógico e cheio de personalidade, afinal essa é uma das formas mais radicais de se justificar o tributo que as Entidades de Previdência Complementar pagam para serem fiscalizadas. Uma atitude de muito valor, de quem tem convicção da transparência e lisura do que faz!

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