sexta-feira, 12 de outubro de 2012

MAIS AMOR, POR FAVOR

As redes sociais têm um aspecto encantador! Por meio daquele "curtir", você começa a ter acesso a informação dirigida. Afinal, é você quem determina o que lhe interessa. Daí é 'só' fazer uma leitura conectada de tudo o que as PESSOAS divulgam. Por exemplo, desde agosto, andei escrevendo sobre o Dia das Crianças. Adotei, evidentemente, um posicionamento crítico em relação ao consumo. Depois vi que tanto as Entidades Fechadas de Previdência Complementar fizeram um belo trabalho de consumo consciente, quanto de  divulgação dos planos, com mensagens sobre planejamento de vida, dirigidas aos pais.

Para mim, 2012 foi o ano em que eu vi mais iniciativas e movimentos convergentes para a formação de poupança, a responsabilidade pelas escolhas, o compartilhamento, porque o grupo de pais e mães Infância Livre de Consumismo (clique aqui), por exemplo, está encabeçando diversas ações junto da sociedade em diferentes locais do Brasil.

Vi as fotos que estão disponíveis no Facebook e talvez eles possam ocupar espaços que as Entidades Fechadas de Previdência Complementar estão disponibilizando para seus Programas de Educação Previdenciária. Penso que criar referências positivas deve ser um trabalho que possa usar, inclusive, diferentes linguagens e experiências. Assim, os apelos para falar sobre o mesmo tema vão se diversificando. Afinal, as PESSOAS devem entender que não é somente nas datas comemorativas que se estrutura bases para as melhores escolhas.


Além disso, é preciso que essas iniciativas sejam permanentemente apoiadas. Se a sociedade está dando espaço e ibope para, por exemplo, feira de troca de brinquedos, é porque há uma predisposição, um estado de atenção predispondo as PESSOAS à mudança.

Comprar não é resposta

Adoro quando o professor Gil Giardelli (ESPMP/FEA-USP)  fala que a felicidade tem que ser entendida como componente de resultado econômico de uma sociedade. A essa percepção, acrescente outra que eu não lembro a autoria: consumo não é cidadania. Pode parecer complexo o resultado disso, mas é alguma coisa como: a gente tem que descondicionar da ideia do shopping, porque não está funcionando!


As PESSOAS estão obesas, o mundo está poluído, a acumulação de coisas dá um vazio emocional que deprime as pessoas e a compulsão desencadeia falta de saúde financeira, que prejudica a produtividade. Um ciclo vicioso tenebroso para todos.

Então, não é de estranhar que uma proposta tão simples quanto a feira para troca de brinquedos proposta pelo grupo Infância Livre de Consumismo tenha ganhado adeptos e dado certo em diferentes capitais do país. Soluções aparentemente simples, porém cheias de valor! A sociedade está demandando por elas. Agora, é preciso descobrir aqueles que estão prontos para protagonizar e atribuir sentido ao papel de agente de transformação social.  

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