quinta-feira, 11 de outubro de 2012

PESSOAS DÃO IBOPE

Você tem um blog? Então, cara pálida, você sabe como é estranho descobrir o que dá ibope e o que não emplaca com o leitor. Pensei que fossem as fotos porque, às vezes, uso foto em preto e branco e, na hora de compartilhar pelas redes sociais, a miniatura tem menos apelo que a colorida. Mas não é isso.

Depois, achei que fosse o tema. Ontem eu fiz um texto que imaginei movimentar a galera. Pelo menos pensei que compartilhar o que eu andei vendo sobre liderança - usando vídeo e outros recursos - fosse estimulante estimulante, porque, fala sério, quem não quer ser bom no que faz? Eu quero! Então, achei que as estatísticas fossem registrar um bom índice de receptividade mas, de novo, também não foi dessa vez! Errei!

Tinha mais uma suspeita: os títulos, que são como nome de batismo! Ontem, por exemplo, observando com senso crítico mais lúcido, achei que forcei com as palavras. Complexas! Poderia ter feito outra escolha e passado, de um jeito mais leve, a mesma ideia. Será? Aí fui comparar títulos e estatísticas do blog para confirmar a hipótese. Errei de novo! A lista top five dos posts registra:

1° lugar - Chave de ouro (com grife) que não tem preço
2° lugar - Eliane Miraglia - pessoa jurídica
3° lugar - Fórmula para melhorar o mundo? Amor!
4° lugar - O que está, mas a foto não revela
5° lugar - Pessoas com solução fazem a diferença

É impossível encontrar similaridade entre os títulos que eu criei para o blog! Eu pensei que fossem os mais bem-humorados ou aqueles que usam apelos mais emocionais. Nada! Diante dessas evidências, restava reconhecer uma outra natureza de motivação: PESSOAS como personagens reais desses testemunhos que eu termino materializando em palavras. Porque pessoas reais têm reações e redes reais de relacionamento. Elas estão por trás da alavancagem dos números.

Sim, PESSOAS fazem a diferença!


Por que estou compartilhando essa experiência? Porque, para quem integra as redes sociais com algum propósito técnico, talvez faça diferença a minha percepção de que não administramos mensagens, mas relacionamentos! Portanto, faz mais sentido investigar quem - e não o que - pode ser relevante e tratar de divulgar. Será?

Ainda não tenho certeza, mas acho que não dá para desconsiderar totalmente a trilha. É intuitiva, não estudei isso para fundamentar teoricamente essa observação. Claro, não dá para virar fórmula... por enquanto. Mas dá para viajar na imaginação. 

O Marketing fala em disputar o top of mind, market share, pocket share, heart share. Então, estou buscando pistas sobre o que sensibiliza o seu coração e a sua mente, cara pálida, percebo uma que há uma absurda alternância de papéis, porque passo a investir uma grande energia racional e emocional nesse processo.

Comunicação é um processo magnífico! E a interdependência rege todos os movimentos que dão vida ao ecossistema comunicacional que, a distância, pode unificar suas partes. Mas, bem de perto, revela que a singularidade de cada uma delas. O desafio é: como saber se a PESSOA tem ou não uma história que pode virar post? A resposta é: nem sempre tem peixe no mar. PESSOAS relevantes são raras! Portanto, não deixe nenhuma escapar. 

O resto é treinar para que nossa consciência se amplie sobre essa poesia nossa de cada dia que nos mantém energeticamente integrados! Do átomo ao Cosmo, ensina a Física! E que a nossa consciência se expanda para que possamos, cada vez mais, saber o que realmente faz sentido e é relevantes para o outro. Dessa forma, aperfeiçoaremos não a liderança, mas a sensibilidade para sermos PESSOAS melhores. 

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