Os motivos que justificam a resistência são: custo, falta de cultura e a burocracia que as Entidades Fechadas de Previdência Complementar enfrentam para viabilizar o negócio. Soluções são criadas para conquistar esses e outros segmentos da sociedade. Por isso, agora a pesquisa deverá ser mantida como instrumento de relacionamento e monitoramento de tendência bem como referência para busca de parcerias em políticas públicas de fomento. O depoimento é de Antônio Fernando Gazzoni, à TV ABRAPP.
Transição para um novo tempo: muito mais do que expressão
O governo também está mobilizado para que a Previdência Complementar cresça e assuma papéis ainda mais representativos na economia local e global. O Ministro Garibaldi Alves Filho diz que está atuando, por meio de um plano governamental - nas esferas da União, Estados e Municípios, para realizar uma uniformização de procedimentos que atraia os servidores públicos à proposta da FUNPRESP. Essa já é uma forma de contribuição oficial para que a parcela da população abrangida pela Previdência Complementar seja maior do que os atuais 3%.
Entretanto, Garibaldi Alves Filho também reconhece que a expansão desse movimento depende de uma cultura previdenciária mais sólida. O sentimento de segurança é que deve sustentar a discussão e o enraizamento da Previdência Complementar no Brasil.
Trabalhador e aposentado protegidos
Proteção social é uma necessidade que se instala no primeiro dia de vida do indivíduo e termina após a morte, porque se estende também para seus beneficiários pensionistas.
Quando entra no mercado de trabalho, o jovem passa a contribuir com a Previdência Social, mas pode ter a oportunidade de acesso à Previdência Complementar, benefício que integra as Políticas de Gestão de Pessoas desenvolvidas pelos melhores empregadores do país. Hoje, quem é aprovado por um concurso público também pode optar por essa modalidade de proteção, que complementa os benefícios oficiais regulamentares e proporcionam uma qualidade de vida melhor para o trabalhador, em caso de invalidez e, principalmente, para quem encerra suas atividades e se aposenta.
O investimento que o trabalhador faz - tanto na Previdência Social quanto na Previdência Complementar - é pela manutenção do consumo no período da aposentadoria, dignidade e cidadania. Em épocas de aumento da longevidade, a proteção social deve integrar planejamentos conscientes que busquem qualidade e sustentabilidade da vida.
"Precisamos de pessoas que acreditem que a evoluçāo da Terra se dará pela consciência coletiva. Precisamos de seres humanos." (Gil Giardelli)
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