Este ano, quando fui escalada para trabalhar com TV corporativa durante o 33º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, tratei de aprovar uma enquete informal para conferir o nível de consciência das pessoas sobre:
1. o próprio poder de influência
2. os canais de comunicação para o exercício da própria influência
3. estratégias para disseminação da própria mensagem
Bacana descrever assim. Mas, na verdade, tudo se resume a uma pergunta simples:
- Como você vai compartilhar o que você viu?
Um comunicador é sempre muito curioso sobre o comportamento das PESSOAS. Um comunicador que aprendeu a ser cientista não pode perder a oportunidade de investigar suas suspeitas, testar suas impressões, conhecer melhor as evidências do universo com o qual interage. Isso é bom porque - com base em fatos - pode rever posicionamentos e escolher novos caminhos para o trabalho que faz.
Surpresa então foi a unanimidade das unanimidade das resposta para a pergunta sobre compartilhamento do conteúdo do Congresso. As pessoas vão mesmo é FALAR PESSOALMENTE sobre ele! Pode conferir! E não é só com os colegas de trabalho. A lista inclui a família, a esposa, os amigos.
O que eu esperava? Bom, na verdade mais verdadeira, estava pensando nas redes sociais, porque - como ando muito influenciada pelas leituras que tenho feito - parti de um pressuposto, de um preconceito e pensava no poder multiplicador desses meios. Ignorei que, para os brasileiros, essa é uma cultura que ainda precisa de mais consciência e novas atitudes. Para usar as redes sociais você precisa, antes, estar e pertencer a elas.
"Entre os seres vivos e inertes, entre a atmosfera, os oceanos, as montanhas, a superfície terrestre, a biosfera e a antroposfera vigoram inter-retrorrelacionamentos. Não há adição de todas estas partes, mas a organicidade entre elas. Todos são interdependentes, de sorte que formam um único sistema complexo. [...] Há um vínculo, a dinâmica do universo, que perpassa tudo, tudo unifica e diversifica para elevar a patamares mais altos de convergência". (Leonardo Boff, in Civilização Planetária).
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