terça-feira, 20 de novembro de 2012

COMPARTILHAR: A COMPLEXIDADE DE UM CLIQUE

Como essa constatação faz a minha cabeça! Sem dúvida, serão feitos muitos tratados sobre esse comportamento tão característico do século 21. Acho que o "compartilhar" será a atitude mais valiosa, a descoberta mais poderosa do ser humano neste momento de sua própria história.

O Clay Shirky - professor do Programa de Telecomunicações Interativas da Universidade de Nova York - fala do valor social como default, que as redes sociais permitem colocar em prática e que as empresas devem estimular com diferentes propósitos. Os mais nobres, entretanto, buscam uma forma mais evoluída de relacionamento entre as PESSOAS. Socialização de civilidade. Social Good, como nomeia Gil Giardelli (ESPM/USP), que se associa à economia criativa, mais inclusiva, mais espontânea e dinâmica. "A mudança é lenta e estrutural, mas vai acontecer. Empresas começam a valorizar a criatividade e o poder da colaboração coletiva" (Gil Giardelli, Você é o que você compartilha).

Giardelli apresenta a ideia do imediatismo positivo da ponta dos dedos, do e-agora! A decisão de fazer melhor. Daí a necessidade dos novos mapas mentais. A gestão do conhecimento passa pela "importância do social", que as Políticas de Recursos Humanos mais evoluídas começam a integrar e, o mais importante, mensurar! Porque quando os indicadores ajudam a estabelecer e parametrizar comparativos (dica da Consulting GC - clique aqui).

O desafio para as empresas é fazer com que o interlocutor da mensagem reconheça o valor de sua própria atitude em clicar no ícone de curtir ou criar a rotina de compartilhar conteúdos que acredite beneficiar o comportamento social, a própria imagem, a imagem institucional. Pura experiência de interdependência!

Do átomo ao Cosmo

A transcendência do reconhecimento do valor individual para o valor coletivo é uma sofisticação comportamental, segundo Clay Shirky. Escrevendo assim parece complexo, mas este conceito é muito simples e antigo que os teóricos contemporâneos revisitam, remodelam. Jesus Cristo foi seu principal porta-voz. Está no DNA de todos nós, mas é preciso um estado de atenção permanente somado a atitudes coerentes, para colocar em prática essa orientação de evolução. Leonardo Boff traduz isso como "a consciência de que somos um projeto infinito". Vamos compartilhar e nos trasformar!

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