No mundo corporativo, algumas palavras ainda sofrem restrições. Puro preconceito, mas que é absolutamente real. Fé é uma delas. Sempre tem que ser substituída por algo "mais adequeado". Confiança foi a palavra escolhida para deixar o mundo corporativo confortável com relação à fé. Mas a verdade é que a substituição não é perfeita. Confiança mantém as coisas circunscritas ao controle humano. Fé coloca as coisas além do controle humano.

Mas existem situações-limite em que está em jogo o desespero de causa. Aí você aposta em uma solução: ganhar. Perder está fora de cogitação, mas é uma possibilidade real. Nesses casos, enquanto o resultado não se revela, você apela para a Fé. Somente a fé faz você suportar o intervalo entre a ignorância e a revelação.
O motivo da angústia? O preço da perda, é óbvio!
Mas, quando tudo dá certo, e a Fé, além de sustentar, ajudou a superar aquela situação crítica, a sensação é maior do que vitória. A sensação é de felicidade, porque você sabe que aquela conquista fortaleceu e revigorou sua confiança. Ah! Sim! Os processos são interdependentes, ainda que muitos neguem.
Comunicação, definitivamente, exige resistência para overdoses de adrenalina. Noites em claro, feito médico, esperando as ideias conflitarem até a exaustão. Apontarem o caminho que, depois de percorrido, é tão saboroso quanto um sorvete num final de tarde de primavera.
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