segunda-feira, 26 de novembro de 2012

GOVERNANÇA, COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO COMBINAM E SE FORTALECEM

Muito bem! O tema desta semana inteira provavelmente será governança. Porque, na sexta-feira, acontece o Seminário A integração dos órgãos estatutários na governança (clique aqui). Meu propósito, evidentemente, é observar este tema pela perspectiva da Comunicação. Porque instituições e profissionais reconhecidos já estudam outros aspectos técnicos envolvidos nesta questão. 

Aliás alguns são referência: o próprio Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), que lançou o Guia de Melhores Práticas de Governança para as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (clique aqui). Quem estiver interessado em investigar a interface governança/EFPC, tem à disposição o estudo de Adriana de Carvalho Vieira, publicado no Livro Técnico do 33º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, com o título Demandas e expectativas dos Conselhos Deliberativo e Fiscal (clique aqui).

Tudo isso quer dizer que existe conteúdo sistematizado, sintetizado para que os profissionais do Sistema de Previdência Complementar possam se aprofundar na teoria e aprimorar suas práticas. Agora, invariavelmente, quem se aventurar com governança vai ter que dedicar parte de sua energia para pensar sobre Comunicação e Educação Previdenciária.

O que se busca por meio da governança corporativa é uma convergência de interesses. E essa convergência é resultado de negociação, relacionamentos sustentados, transparência, respeito. A expressão dessas atitudes e valores, necessariamente, envolve as melhores práticas de Comunicação. E a evolução qualitativa desse processo de comunicação exige aprimoramento técnico e Educação Previdenciária.

A profunda interdependência sistêmica dessa área de atuação: a Previdência Complementar! Parece lógico e óbvio, linearizado assim na expressão racional, mas é complexo, contraditório, podendo chegar a extremos de combate e litígio entre as partes envolvidas, desencadeando um efeito nocivo chamado de risco jurídico. Mais do que racionais, PESSOAS são relacionais. 

Por isso, é tão importante influenciar novos comportamentos e - por meio das orientações e práticas próprias da governança - substituir o clássico conflito de interesses por um modelo mais evoluído de relacionamento: a conciliação de interesses.

E você, cara pálida, vai perguntar: qual o motivo? qual o sentido? qual o propósito? Bom, a resposta também não está muito clara para mim. Mas eu acho que é o seguinte: você não muda de versão de Windows, Office para trabalhar com mais recursos e facilidades? Os produtos que você consome não trocam de embalagem, fórmula e se reposicionam no mercado, para acompanhar novas tendências e comportamentos? Então, por similaridade, as atitudes, o posicionamento e a qualidade do relacionamento podem ter um outro sentido quando assumem uma nova identidade, um novo sentido.

Conflito será sempre acompanhado por um significado bélico que pode ser percebido direta ou indiretamente. Diz sobre um estado de desconfiança e insegurança. Está relacionado a PROBLEMA

A proposta semântica do termo conciliação predispõe as PESSOAS a uma convergência, a um encontro. Diz sobre um estado de confiança e esperança. Está relacionada a SOLUÇÃO

Entre as propostas dessas palavras tem muita diferença que pode transformar decisões, escolhas. Por isso é importante começar a pensar em todos os aspectos, desde os detalhes, para que as vulnerabilidades e os riscos possam ser prevenidos e mitigados, com o auxílio estratégico da Comunicação.

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