quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

FELICIDADE NO TRABALHO DEIXOU DE SER COISA DE ARTISTA

Os artistas são felizes! Então por que é que não existem somente artistas no mundo? Porque os artistas - em geral - são pobres! Claro, não estou falando daqueles que aproveitaram a carreira de uma forma mais comercial. Esses podem ser entendidos como empresas porque administram muito profissionalmente o marketing, a comunicação, as finanças, as demandas jurídicas, a auditoria e até a atuária. Porque algumas carreiras são muito rápidas. No Esporte é a mesma coisa. Querem um exemplo? Gustavo Borges.

Escolhi o nadador olímpico, porque ele, aos 22 anos já se preocupava com toda a gestão e o próprio planejamento de vida, inclusive aposentadoria. Por isso, estudou Administração e desenvolveu os planos B, C e D para se transformar de Medalha Olímpica em dono de franquia de escola de natação, palestrante motivacional, administrador. Quem faz tudo isso é porque aproveita as oportunidades e, claro, certamente está feliz.

Parei para pensar sobre essa coisa de felicidade no trabalho depois de acompanhar o 10º Encontro dos Profissionais de Recursos Humanos das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, promovido pela ABRAPP em 2012. Agora, a Folha de S. Paulo - Empregos e Carreira colocou o tema em pauta (clique aqui). Tem até um simulador!
Penso que o indivíduo tem uma enorme responsabilidade sobre sua felicidade. Mas tudo é interdependente. Então, gosto da ideia de as organizações desenvolverem - por meio de Políticas de Recursos Humanos - os indicadores de clima organizacional, as lideranças e seus sucessores, o planejamento da remuneração e muitos outros instrumentos que promovem a felicidade das PESSOAS. Esse conjunto é que costuma dar mais resultados para todas as carreiras - sejam ou não criativas.


Na esfera do tangível!

Penso também que os profissionais são PESSOAS em evolução. Por isso eles devem ser permanentemente educados para identificar e reconhecer valor. Existem pesquisas, por exemplo, que apontam distorções como profissionais que optam pela poupança previdenciária em Entidade Aberta de Previdência Complementar por não confiarem em seu empregador. Além da perda de dinheiro com a própria escolha, talvez até por falta de orientação, este é sem dúvida um caso de infelicidade! Como passar o dia, o mês, a vida desconfiando de uma relação supostamente estável?Os riscos de se negligenciar esse clima são evidentes: ineficiência financeira, produtividade, sabotagem e, claro, risco jurídico. 

Campanhas isoladas de comunicação do tipo "vista a camisa" também correm o risco de credibilidade. Portanto, a estratégia mais funcional de gestão estratégica é alinhar ações consistentes, inclusive as pedagógicas, à mensagem institucional. O clima deve ser permanentemente monitorado.

Na esfera do intangível!

Há uma tendência de as empresas - depois de utilizarem os recursos tangíveis para a elevação dos indicadores de clima organizacional - passarem para os recursos intangíveis. Existem programas de capacitação comportamental com foco na mudança de ATITUDE, que ajudam a remodelar o posicionamento estratégico do profissional frente aos desafios cotidianos. Empresas visionárias, entre outros recursos, apoiam-se nos efeitos, por exemplo, da AROMATERAPIA. Mais populares, os resultados com o FENG SHUI estão também à disposição, e devem ser considerados. Seus princípios básicos são alicerces da arquitetura de um país cuja economia só faz crescer.

Para começar, colocar em movimento todas essas propostas com a finalidade de gerar lucro é válido, porque PESSOAS sem dinheiro não são felizes. Entretanto, o próximo passo na evolução é chegar à felicidade como valor em si. Essa proposta, muito mais radical, exige autoconhecimento e consciência. Mas traz como efeito colateral a confiança e o reconhecimento. Avança da esfera do autocentramento para multifocalidade. Só assim, poderemos emancipar os cidadãos do século 21 para atuarem como base da sociedade cósmica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário