Logo depois de publicar meu post, ontem, encontrei uma matéria do Click Carreira com o título: Você não está feliz? Quer sorte! (clique aqui). Fala da felicidade como resposta a uma expectativa social, comportamento adequado, condicionamento. Bom, evidentemente esse não é o conceito de felicidade como conteúdo e significado individual que, às vezes, pode ser compartilhado com outras pessoas.
Exemplo? Quem gosta de futebol sabe o sentido de felicidade coletiva. Mas o resultado positivo de um time em geral significa felicidade para uma comunidade e infelicidade para outra (a do time adversário).
Formas padronizadas de sentir, quase sempre, respondem a um apelo comercial que pode ou não corresponder a um estado de felicidade do indivíduo. Portanto, vai ter gente feliz nas festas de fim de ano, no casamento, no divórcio, no Carnaval. Mas isso não é regra. Porém é mais fácil tratar da felicidade coletiva. A felicidade individual é muito singular.
Por isso, só para simplificar o recado, porque não tenho a menor pretensão de escrever tratado sobre um tema que eu conheço só de sentir, acho que o melhor indicador de felicidade que está à disposição de todos - esse sim - ainda é o coração. Um pouco de silêncio e já dá para saber com alguma precisão o que faz vibrar o coração. Pode ser até uma felicidade fugidia, uma promessa de felicidade no longo prazo, não importa! Fato ou sonho, cada um tem a sua maneira de ser feliz.
Talvez os artistas, por buscarem mais essa 'voz interior', tenham tendência a ser mais realizados. Mas isso também não é regra. Quem disse que uma PESSOA não seja feliz elaborando balanços contábeis com precisão?
Você é artífice da própria vida. Basta que encontre a resposta para a pergunta tão bem apropriada pelo Pão de Açúcar: o que faz você feliz?
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