quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

AFINAL, O QUE QUEREM OS ECONOMISTAS?


Há pouco tempo uma minissérie da Globo ironizou a incoerência feminina. Afinal, o que querem as mulheres? (clique aqui). Mas ontem, assistindo ao Jornal da Globo, vi uma notícia que detonou o conforto do sofá no fim de noite: hoje, no Japão, será empossado o novo Primeiro Ministro, Shinzo Abe.

Até aí, nenhuma novidade. Afinal, é reconhecidamente alto o turn over entre os políticos. Entretanto, o que me contrariou foi tomar conhecimento da principal proposta de governo: aumentar a inflação (clique aqui)! Oi?

Que invenção é essa, meu senhor? Agora que eu estou me acostumando à ideia de  controle da inflação aqui neste país tropical onde habito desde que nasci, o Japão aparece com essa novidade? Shinzo Abe está decidido a combater a deflação que está imobilizando a terceira maior economia do mundo e encarecendo os produtos japoneses.

O delicado equilíbrio de um sistema complexo

Sei pouco de Economia mas o suficiente para saber que déficit ou superávit são disfunções sistêmicas. Para ser saudável é preciso chegar a um equilíbrio. De outro modo, se sobra em algum lugar é porque em outro está faltando. Por analogia, talvez a relação inflação e deflação possa ser interpretada pelo mesmo princípio.

Aprendi isso assistindo a uma aula do professor Roberto Eiras Messina, um dos tutores do Programa de Educação ABRAPP. Messina, curiosamente, não é economista, mas advogado.  Depois dessa lição, passei a observar esses movimentos econômicos com mais interesse. Sei! Estou simplificando. Mas esse é o único jeito que tenho para não desistir de me aproximar dessa história maluca que os economistas escrevem. 

Aliás, acho tão maluco esse assunto! Acho até que deveria virar texto de roteiro de minissérie. Talvez em breve, porque Educação Financeira e Previdenciária é um tema que está em ebulição. Tem até Associação Brasileira de Educadores Financeiros (clique aqui).

Bom, como o cenário econômico do Brasil é bem diferente da realidade do Japão - lá inclusive a consciência sobre a importância da poupança significa atitude nacional, vale então recordar o recado especializado de Marco Antônio de Paulo Maciel, economista do Banco Pine, sobre a queda de juros e a necessidade do monitoramento da inflação no Brasil. Ele estava atento ao que vamos terminar registrando neste final de 2012, sem contar a retração do Produto Interno Bruto (clique aqui), que também vai impactar os resultados dos investimentos.




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