segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

PREÇO DO CONSUMO VAI ALÉM DO COMPROMETIMENTO FINANCEIRO

Na noite do último sábado, o filme Os delírios de consumo de Becky Bloom foi transmitido pela Rede Globo. Portanto, acredito que, pelo menos no Brasil, 75% da população tenha tido acesso à mensagem. O conteúdo é muito simples: uma comédia romântica apoiada em um tema que preocupa muita gente: o consumo compulsivo, que também figura na novela Salve Jorge, por meio da personagem de Giovanna Antonelli, a delegada Heloísa.

É claro que endividamento é o efeito imediato do consumo compulsivo. Entretanto, o filme mostra bem isso, além do comprometimento financeiro há prejuízo para os principais relacionamentos de amizade e profissionais da personagem. Na novela, ainda não foram mostrados os estragos a que a delegada certamente terá que enfrentar. 

A outra face da alegria do consumo, como qualquer outro vício, é a dor. Essa ninguém quer admitir e, quando chega a esse extremo, necessariamente exige ajuda profissional.

Palavra de quem entende

As Festas de Fim de Ano são sempre um apelo ao descontrole dos gastos, mesmo para quem é disciplinado. Por isso, os especialistas recomendam alguns cuidados. Afinal, como as Entidades de Previdência Complementar de Santa Catarina defendem, o melhor presente de Natal é não ter dívidas (clique aqui).

Informação e responsabilidade são fundamentais para sustentar as melhores escolhas. O significado imediato e toda a cadeia de desdobramentos envolvida em cada decisão de compra deve ser considerada. É um exercício de imaginação prospectiva.

Não é tão difícil assim. Becky Bloom conseguia fazer isso na teoria. Chegou até atuar como conselheira financeira de sucesso em uma revista especializada. A farsa veio à tona de uma forma muito comprometedora. Mas o filme chega até mesmo a sugerir a naturalização da mensagem de natureza econômica, para desmistificar os cálculos de taxa de juros, por exemplo, para as PESSOAS comuns.

Sem dúvida, recursos e instrumentos coletivos com o objetivo de fazer sentido e repaginar comportamentos. O consumo é inevitável. Entretanto, a qualidade da escolha individual é que realmente vai determinar quem vai dar as cartas nessa história. Algo ou alguém será sempre dominador, herói, emancipado agente de transformação. Algo ou alguém será sempre dominado, vítima, dependente, agente de disseminação de dor .

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