segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

TEMPO: MEDIDA EM PERMANENTE MUDANÇA


O tempo existe ou não existe? O tempo, da forma como o experienciamos, é uma medida artificial criada pelo homem para o homem, por meio da observação dos ciclos da natureza. Portanto, se está na natureza - por meio dos ciclos das estações do ano, do nascer, crescer e morrer, das mutações - então ele existe.

Então, só para simplificar - afinal temos aqui um post e não um tratado para o qual eu não estou habilitada - existem muitas expressões do tempo. Vou escolher uma porque acho que vale para este começo de semana em que eu me encontro um pouco marrenta em relação ao tempo. Em outras palavras: estou com preguiça. Então, quem sabe, a lerdeza passe, enquanto eu escrevo sobre o tempo passando.

Bom, a fonte é a página da GAMA Consultores (clique aqui) que compartilhou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O envelhecimento, entre os brasileiros, está acelerando! Em números: entre 2001 e 2011, o número de brasileiros com 60 anos ou mais cresceu 55%!

Viver mais é um dos fatores que determina a população brasileira ainda registrar crescimento, uma vez que estão nascendo menos brasileiros. Os dados do IBGE também mostram que a variação da taxa de filhos por mulher demonstra o comprometimento da substituição natural das gerações (clique aqui):


1960 - 6,3             1990 - 2,9          2010 - 1,9 

Para quem trabalha com Previdência Complementar, esses números bagunçam todas as projeções atuariais. Alteram as premissas, não é mesmo? Mas existe outro desafio tão grande quanto ajustar os números ao tempo: a Educação Previdenciária.

Afinal é fato que, nas empresas, máquinas e inteligência artificial substituem a mão-de-obra humana. Isso significa que a transformação do mercado de trabalho nos atuais moldes será inevitável. Portanto as PESSOAS precisam estar preparadas para viver mais planejamento melhor suas escolhas, tendo mais lucidez sobre o impacto e a interdependência dessas variações externas e as suas próprias vidas.

"O Brasil precisa de soluções previdenciárias!", foram as palavras de ordem proferidas pelo Secretário Jaime Mariz de Faria Júnior, da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar (SPPC), na última sexta-feira. Os números demonstram a pertinência da orientação e o valor do nosso compromisso.

Não é só o Brasil que está em busca destas soluções positivas. Trata-se de uma busca mais intensa do que se divulga e, portanto, a sociedade reconhece. Entretanto, com a perspectiva da consolidação da FUNPRESP mais o fomento prometido para a expansão do Sistema, há muitas possibilidades de o país arrancar em direção a um melhor posicionamento no ranking mundial dos países com Previdência Complementar. E o estado da arte: com uma população consciente sobre a importância da atitude previdenciária.

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