quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

LONGEVIDADE ESTÁ EM TODA PARTE

Em janeiro, a cidade de São Paulo vai festejar 459 anos. Os anúncios publicitários comemorativos destacaram a diversidade e a vitalidade como marcas inquestionáveis desta metrópole que acolhe gente de todas as procedências. No piloto automático, assisti ao filme produzido pela Rede Globo várias vezes, no intervalo da programação da tv. 

É engraçado como o sentido de algumas mensagens dependem de fatores aparentemente aleatórios, porém totalmente interdependentes. Talvez seja apenas questão de sensibilidade, mas eu ainda acho que é articulação de informação.

Ontem à noite, em uma reunião de estudos, comecei a notar a idade dos integrantes do grupo. A grande maioria, acima dos 50 anos de idade. Coincidência? Claro que não! Estatísticas. A população está envelhecendo, não apenas em São Paulo.

Agora, quando decidi buscar o anúncio da Rede Globo para publicar neste post, notei que as personagens nomeadas - seu Habib, dona Selma, seu Juventino, Moreira - estão em plena maturidade. Veja você tambem!



Detalhe curioso: os personagens, exceto o seu Juventino, estão t-r-a-b-a-l-h-a-n-d-o

Educação para a Aposentadoria

Não, São Paulo não é o tema deste post. O tema é a diversidade das condições para experimentar a longevidade. A cidade e a população envelheceram! Mas a infraestrutura social ainda não está preparada para essa realidade.

Fico pensando sobre a Educação para a Aposentadoria. Não parar de trabalhar é tão disfuncional quanto parar de trabalhar antes do tempo. Qual é o equilíbrio? As estatísticas  apontam algum momento entre 55 e 60 anos. Mas isso é um dado relativo, mera referência numérica. Adoro citar Clint Eastwood que, aos 83 anos, continua a todo vapor na indústria cinematográfica. Então, a resposta para a pergunta me parece uma mistura de planejamento de vida e empreendedorismo. O álbum de fotos do Sebreae Previdência mostra muito isso (clique aqui).

Seja lá para onde apontarem as respostas a essa realidade da longevidade, existe um alvo comum para todas elas: a Educação. Todos os campos do conhecimento - medicina, arquitetura e urbanismo, direito, comunicação, sociologia, finanças, políticas públicas - precisam atuar interdependentemente para encarar esse novo desafio biológico. Esse, sim, é novo! As PESSOAS, principalmente no Brasil, passaram a viver mais na virada do século 20 para o 21. Então, a qualidade do planejamento de vida, a dignidade, o respeito serão conquistas fundamentais para a superação do preconceito.

24 de janeiro, Dia do Aposentado

Enquanto as PESSOAS começam a se perceber, aceitar, entender como mais longevas, em São Paulo haverá uma cerimônia comemorativa do Dia do Aposentado (clique aqui). É uma excelente oportunidade para refletir como esse evento aparentemente pontual diz respeito a cada um de nós, independentemente da idade ou da atividade profissional que exerça.

Hoje, quando vejo gestores celebrando resultados estatísticos e financeiros da gestão de planos previdenciários sei que muitos deles estão felizes pelo sucesso tangível. Aqueles mais militantes vão além. Estão festejando o resultado intangível representado pelo sucesso de PESSOAS conscientes que se planejaram para experimentar uma vida integralmente plena de valores - autonomia, saúde, cidadania, qualidade, respeito - acima de quaisquer preconceitos.

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