domingo, 6 de janeiro de 2013

O DESAFIO DA TRANSIÇÃO

Estou angustiada, desde quinta-feira, quando fiz o post com uma imagem de Celso Patrício da Silva (do Sebrae Previdência) que eu gostei muito e cada vez gosto mais, porque ela me fez pensar sobre a imagem de sonho realizado. E a dúvida é: quantas PESSOAS, especialmente jovens, se identificam de imediato com aquela imagem de sonho realizado, imagem de felicidade? Celso Patrício pertence a um grupo que associa felicidade e simplicidade. Mas existem outros grupos. 



Por isso, vou usar uma imagem que garimpei nos posts do professor Gil Giardelli (ESPM/USP) no Facebook (clique aqui), porque o desafio da transição em Previdência Complementar é atingir muitos grupos, com muitos sonhos, muitas expectativas diferentes. 

Penso que, para as crianças que brincam em 2012 com as ferramentas tecnológicas, talvez seja interessante repaginar a foto de Celso Patrício para uma versão agrobusiness. Porque o valor da simplicidade talvez possa ser convertido em articulação da informação, conexão, planejamento, resultado. Imagino que uma versão de "bucolismo hightech" talvez seja mais atraente para um jovem hoje, influenciado pelas mensagens veiculadas por bens culturais como o cinema, a mídia impressa, a televisão, a música. as redes sociais. 



Os jovens - principalmente aqueles que estão entrando agora no mercado de trabalho cosmopolita - têm um outro repertório, um conteúdo muito influenciado pelas tecnologias da informação e pelas redes sociais de relacionamento. Mas existem muitas tribos. A inclusão digital é também sinônimo de democracia cultural.

Quando vejo projetos como o Oca Online  (clique aqui), invariavelmente lembro de uma proposta muito inspirada e bacana de Lucas Thomé Silveira (Previ Novartis) publicado pelo Lendo a Mídia: um Google para a Previdência Complementar. Ele estava pensando em integração e difusão do conteúdo, a exemplo do que outras tribos estão fazendo por aí.

Diversidade de sonhos e linguagens

Comunicação em Previdência Complementar tem mais resultado quando é dirigida. Mas isso exige multiplicidade de ações o que torna financeiramente proibitiva a maior parte das iniciativas. Por isso, as ferramentas tecnológicas viabilizam parte significativa desse propósito.


Curso de Inclusão Digital da Celos. Alunos dedicados!— em Senac TI.
É preciso encarar os fatos. Muitos jovens - os participantes potenciais da Previdência Complementar - vivem mais no mundo virtual do que no mundo real. Mas não são só eles. É só observar, por exemplo, o que lindamente demonstram as imagens do Curso de Inclusão Digital para a Maturidade CELOS (clique aquiaqui). 

Portanto,  novos mapas de acesso a esses corações e mentes são imprescindíveis para facilitar a projeção de sonhos de futuro com expressão e identidades próprias, diferentes daquelas que nos são idealmente comuns e mais tecnológicas, inovadoras, interativas, flexíveis e dinâmicas. Esse é o desafio da transição em Comunicação:cada vez mais diversa, plural, exigente e interdependente. Vamos conectar as tribos. Como ensina Gil Giardelli, em seu livro Você é o que você compartilha:
A partir de agora, sua empresa calculará não apenas o return over investiment (ROI), mas o return over attention (ROA). [...] Você perceberá que tudo isso não é novo! O ser humano nasceu em rede. [...]
Precisamos mudar o nosso mapa mental. O foco é no sonho e não no problema, e temos que ser pacientes para entender o sonhado e possível hoje, e a utopia que fica logo ali, o amanhã.
Não se esqueça: "a matéria do século XXI são os sonhos". Sonhar grande ou sonhar pequeno dá o mesmo trabalho. 

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